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29 metros de profundidade, 22 mil m² construídos em um terreno de 50 mil m², tudo isso por R$ 3,5 bilhões. Os números da nova embaixada dos Estados Unidos em Brasília impressionam, mas também intrigam. O prédio será inaugurado em 2030, e as obras começaram em maio de 2023, segundo informações de jornais.
Apesar de especulações sobre a possibilidade de nove andares subterrâneos, a assessoria de imprensa da representação diplomática negou, em nota, que haja qualquer tipo de irregularidade na obra. Afirmou, ainda, que haverá apenas um andar subterrâneo.
O novo complexo da embaixada foi encomendado ainda em 2016 pelo governo americano ao escritório Studio Gang, de Chicago. O projeto arquitetônico será executado em parceria com a empresa de engenharia Caddell Construction, do Alabama. A expectativa era de que as obras fossem encerradas em 2028, mas alguns outros prédios anexos ficarão prontos apenas em 2030.
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A obra suscitou curiosidade nas redes sociais pela instalação de vigas de 29 metros de profundidade. Especulou-se que o complexo abrigaria nove andares subterrâneos, sem finalidade divulgada a princípio. Em nota, a embaixada dos EUA esclareceu que se trata apenas de um andar abaixo do nível da rua.
“A nova instalação respeita as características da paisagem de Brasília, e a modernização tem o objetivo de expandir a capacidade de atendimento, com um aumento de 40% na capacidade de entrevistas de vistos”, afirmou a assessoria em nota.
A polêmica em torno dos andares subterrâneos levou até mesmo a questionamentos de parlamentares. O deputado Filipe Barros (PL-PR), líder da oposição na Câmara, afirmou que questionou formalmente a representação diplomática. O pedido de esclarecimentos foi protocolado na quinta-feira (31) e tinha como foco a explicação do “porquê da necessidade de uma estrutura tão grande com nove andares subterrâneos”, segundo o parlamentar.
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Confira nota na íntegra:
“Diante das recentes publicações com informações incorretas sobre a construção da nova Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, a assessoria de imprensa esclarece que o edifício não contará com nove andares subterrâneos — terá apenas um. Essa informação incorreta parece originar-se de uma matéria que calculou erroneamente a profundidade e altura do novo edifício com base em sua fundação em estacas, projetadas para distribuir o peso do edifício com segurança. Essas estacas têm profundidades entre 10 e 30 metros abaixo do solo, em conformidade com as normas de construção do Governo dos EUA.
A modernização da Embaixada inclui a construção de um novo prédio no mesmo local, com apenas um pavimento abaixo do nível da rua, respeitando as características da paisagem original de Brasília. A nova instalação vai aumentar a capacidade de entrevistas de vistos em 40% e gerar um quarto da energia necessária para suas operações. Desde o anúncio do projeto, em 2015, o governo norte-americano tem trabalhado em estreita colaboração com o Distrito Federal e o Ministério das Relações Exteriores para obter as aprovações e licenças necessárias para o projeto.
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De acordo com o porta-voz da embaixada, Luke Ortega, “a relação entre o Brasil e os EUA é sólida, mas também está em constante evolução. É evidenciada pela nossa significativa presença no país, como a sexta maior missão diplomática dos EUA no mundo”.
Pedimos o apoio dos meios de comunicação para corrigir essa informação, garantindo que os brasileiros tenham acesso a dados corretos sobre esse importante projeto para os dois países”.