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(Bloomberg) — A suspensão dos voos com o jato 737 Max da Boeing levou a companhia aérea do Oriente Médio Emirates a recorrer aos superjumbos A380 da Airbus para trajetos de 40 minutos, como forma de substituir a capacidade perdida.
A Emirates está usando as aeronaves de dois andares para voos entre Dubai a Omã que, com uma distância de 340 quilômetros, são os mais curtos em qualquer lugar do mundo com o modelo. A medida veio na esteira da redução das operações da companhia área parceira FlyDubai, após o período de inatividade com sua frota de 14 jatos Max.
A mudança implementada pela maior companhia aérea de longa distância do mundo ilustra as consequências da suspensão dos voos com o modelo Max para o setor.
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Companhias aéreas de todo o mundo agora precisam redistribuir ou arrendar aviões, ao mesmo tempo em que adiam a aposentadoria de aeronaves mais antigas. A Boeing trabalha para consertar as falhas do jato responsável por dois desastres aéreos em cinco meses, sem especificar quando o Max voltará a voar.
A Emirates informou que os voos do A380 para Mascate, que começaram em 1º de julho, duram apenas cinco minutos a mais do que o necessário para limpar o interior do jato gigante entre as viagens. Dados do rastreador de voos on-line FlightRadar24 indica que a companhia aérea está conseguindo encaixa outras rotas, com um avião usado em um voo na terça-feira rumo a Madri no mesmo dia.
A Emirates, que vende passagens em jatos FlyDubai por meio do chamado acordo de codeshare, opera diariamente dois de seus voos com os jatos A380, que transportam 519 pessoas. São 159 pessoas a mais por viagem do que os Boeing 777-300 usados anteriormente, e que continuarão operando um terceiro voo diário.
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