Servidores do INSS fazem operação-apagão por reajuste salarial: como ficam serviços?

Produção dos funcionários será reduzida em 20% nas paradas programadas

Maria Luiza Dourado

Fachada de uma agência do INSS (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
Fachada de uma agência do INSS (Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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Servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) passaram a fazer, neste mês, uma série de paralisações batizadas de “operação-apagão”.

Segundo o SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo), o estado de greve começou na segunda (17). Estão programados “apagões” sempre às terças, caso de hoje (18), e às quintas-feiras, até o final deste mês ou até a realização de uma nova assembleia. Nas paradas programadas, a produção dos funcionários é reduzida em 20%.

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Nesta etapa, a paralisação não afetará diretamente o atendimento nas agências físicas do órgão, diz Pedro Totti, presidente do sindicato. Contudo, servidores receberam a orientação para não fazer horas extras, o que pode comprometer o esforço do órgão de zerar as filas de atendimentos.

Reivindicações

A categoria reivindica reajuste salarial e discorda das propostas de reajuste já oferecidas pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para 2025 e 2026, de 9% e 3,5%, respectivamente.

O governo federal promoveu aumento salarial, de 9%, aos servidores públicos no ano passado e elevou o patamar dos benefícios neste ano.

Maria Luiza Dourado

Repórter de Finanças do InfoMoney. É formada pela Cásper Líbero e possui especialização em Economia pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.