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A venda de eletroeletrônicos está franca em recuperação. Levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) revela alta de 34% no primeiro semestre deste ano. “Os números mostram uma retomada importante no consumo e trazem um alívio moderado para as empresas do setor que passaram por um longo período intercalando resultados negativos e estagnação nas vendas”, afirma o presidente executivo da Eletros, Jorge Nascimento.
Na esteira deste crescimento, o segmento de seguros massificados também pegou uma carona nesta expansão. De acordo com o último levantamento da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), os seguros massificados tiveram expansão de 21,41% nos primeiros 5 meses deste ano na comparação com igual período do ano passado.
Apesar de não serem seguros apenas para eletrodomésticos, o varejo é um importante distribuidor deste produto e as vendas desse setor também têm ajudado a impulsionar as vendas. Além disso, espera-se um aumento na demanda por seguros, especialmente com a recuperação econômica pós-pandemia.
O que é o seguro massificado
Marilia Rabelo, da Mazo Corretora de Seguros e parceira da Lojacorr, explica que os seguros massificados são produtos que, geralmente, possuem um baixo custo e benefícios atraentes. “Eles têm coberturas simples e diferenciadas, sendo vendidos em grande escala, visando o público em geral”, destaca.
As principais características desses produtos massificados estão voltadas principalmente a acessibilidade de custo e contratação e a flexibilidade de pagamento.
Vendidos em larga escala, os produtos são comercializados em seus canais de distribuição:
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- Varejo
- Cooperativas
- Bancos
De acordo com Wellerson Castro, diretor comercial A12 Corporate, uma empresa do Grupo A12, os produtos mais buscados em seguros massificados geralmente incluem:
- Seguro automóvel
- Seguro residencial
- Seguro de vida
- Seguro viagem
- Seguro para dispositivos eletrônicos
- Seguro de garantia estendida para eletrodomésticos e afins
Em expansão
Castro afirma que a busca por seguros massificados tem crescido consistentemente nos últimos anos, impulsionada pela conscientização sobre a importância de seguros e pela digitalização do processo de contratação. “A facilidade de adquirir seguros hoje em dia e a maior oferta de produtos acessíveis também têm contribuído para esse aumento na procura”, comenta.
“As perspectivas são promissoras, já que hoje há outros setores que atuam com a venda de seguros para suas bases de clientes. Isso antes era predominantemente realizado por canais consolidados como varejo, bancos e utilities”, afirma Juliana Fonseca, vice-presidente da área de parcerias da EZZE. A estimativa é que a comercialização de seguros massificados da EZZE tenha um aumento de 81% com relação ao ano de 2023.
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De olho na expansão deste mercado, seguradoras reforçam a atuação nos massificados. A Gallagher Brasil, por exemplo, amplia a operação para pessoa física. A companhia estima que a carteira, que já conta com cerca de R$ 25 milhões de prêmio e 10 mil clientes ativos, deva mais que dobrar de tamanho, em três anos.
A empresa começou a operar em seguros massificados em 2022 após a compra do grupo Interbrok, com a aquisição da WIM-Wood Interbrok Massificados.
Além disso, no início deste ano, A MDS Brasil anunciou a aquisição da FFC Serviços Financeiros. A incorporação faz parte do plano de expansão e consolidação da MDS Brasil no segmento de Affinity, composto por programas de vendas de seguros massificados através de canais de distribuição de empresas parceiras.
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“A aquisição da FFC Serviços Financeiros representa um passo significativo para a MDS Brasil no fortalecimento de nossa atuação no mercado de seguros massificados”, disse à época Ariel Couto, CEO da MDS Brasil.
