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Seguros em alta entre os 50+ incluem proteção da renda e serviços para o lar

Preocupação com o bem-estar financeiro e familiar é um fator decisivo para este público contribuir com as finanças de casa

Jamille Niero

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Os consumidores com 50 anos ou mais estão cada vez mais atentos às suas necessidades de proteção financeira e patrimonial. Seguros voltados para proteger transações bancárias, acidentes pessoais e residenciais estão entre os mais contratados por esse público, apontam especialistas do setor.

No Banco Mercantil, por exemplo, o seguro “Transferência Protegida” – também conhecido como ‘seguro Pix’ – já representa 40% das vendas da carteira de seguros. O produto funciona como uma camada extra de segurança para as transferências eletrônicas realizadas via Pix ou TED. 

Ele foi criado com a finalidade de cobrir prejuízos financeiros em situações nas quais o cliente foi forçado a realizar uma transferência de dinheiro (seja por coação, extorsão ou sequestro). Isso inclui valores retirados pelo Pix, conta-corrente, cheque especial, empréstimos ou créditos pré-aprovados transferidos para terceiros. 

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A preocupação com o bem-estar financeiro e familiar é um fator decisivo para o consumidor com mais de 50 anos contribuir com as finanças do lar – o que pode incluir a contratação de seguros, dependendo do nível de conscientização e renda.

Segundo Marcelo Nonohay, fundador e diretor executivo da MGN Consultoria, especializada na gestão de projetos para a transformação social, a proteção contra golpes e acidentes é relevante para pessoas que, muitas vezes, enfrentam barreiras na inclusão digital. “É um público mais exposto a golpes e abusos financeiros“, aponta Nonohay. É um cenário no qual produtos que oferecem segurança adicional podem ser atrativos.

Perfis e necessidades variadas

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O público mais longevo, porém, não é homogêneo. Há uma ampla gama de perfis e necessidades, variando desde idosos com renda limitada, que priorizam o básico, até aqueles que buscam produtos mais sofisticados, como seguros de viagem e previdência privada, aponta Nonohay. Na avaliação dele, é essencial que o mercado amplie a acessibilidade e a inclusão digital para atender aqueles que não são nativos digitais – boa parcela do público 50+.

De acordo com a analista de Produtos e Seguros do Banco Mercantil, Patrícia Moura, muitos clientes na faixa etária acima dos 50 têm buscado seguros que ofereçam proteção para o patrimônio e comodidade para os serviços do lar. “Além de se resguardarem contra transferências indevidas, eles prezam muito pela segurança da família e não querem deixar dívidas para os filhos”, destaca.

No Mercantil, somam 33% das vendas os seguros Lar Protegido (seguro residencial com assistências) e Mais Proteção (seguro para beneficiários do INSS, com idade entre 40 e 79 anos, que cobre morte por acidentes, fraturas e queimaduras, com assistência funeral).

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“Muitas pessoas dessa faixa etária estão cada vez mais ativas, permanecendo no mercado de trabalho e mantendo um padrão de vida que exige uma proteção adicional, como coberturas de incapacidade temporária, invalidez, acidentes e até riscos relacionados à saúde”, complementa Rodrigo Cunha, gerente de produtos da seguradora MAG.

Isso tem feito com que o mercado de seguros venha se adaptando às mudanças demográficas e ao aumento da expectativa de vida. Já há seguradoras, como a própria MAG, que passaram a oferecer aos consumidores opções de seguros para pessoas com 60 anos ou mais e coberturas comercializadas até 85 anos, por exemplo.

Além disso, segundo ele, o perfil atual do público sênior indica ainda um crescimento no número de idosos que moram sozinhos e que pretendem fazer uso, em vida, do patrimônio gerado ao longo de suas carreiras. “Isso tem impacto positivo do interesse nas coberturas residenciais, nos seguros de viagem, nas assistências pessoais, entre outras”, observa Cunha.

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Veja as recomendações para o consumidor ao contratar um seguro:

Jamille Niero

Jornalista especializada no mercado de seguros, previdência complementar, capitalização e saúde suplementar, com passagem por mídia segmentada e comunicação corporativa