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Seguros de pessoas crescem 15% no primeiro bimestre de 2023, com destaque para Vida e Prestamista

Segmento arrecadou cerca de R$ 9,5 bilhões em prêmios (valor pago para se ter direito à cobertura)

Jamille Niero

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O mercado de seguros de pessoas arrecadou cerca de R$ 9,5 bilhões em prêmios (valor pago para ter direito à cobertura do seguro contratado) nos dois primeiros meses de 2023, um acréscimo de 15,1% sobre o mesmo período do ano anterior, de acordo com levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa as empresas do setor, com base nos dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Os destaques do setor foram os ramos de seguro de Vida, que somou R$ 547 milhões em prêmios e crescimento de 19,9%, além do seguro Prestamista, com R$ 482 milhões de prêmios, na mesma base de comparação.

Considerando somente o mês de fevereiro, os prêmios totalizaram R$ 4,7 bilhões, valor 11,2% maior do que o mesmo mês em 2022. Os seguros Funeral, Vida Individual e Prestamista puxaram o montante do mês, com altas de, respectivamente, 17,7%, 16,2% e 14,6%.

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Em termos financeiros, o Vida (modalidades individual e coletiva) foi responsável por 47% do total registrado em fevereiro, com R$ 2,2 bilhões em prêmios. Na sequência vem o Prestamista com R$ 1,4 bilhão, e 29% do total registrado no mês.

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Indenizações

O levantamento da Fenaprevi aponta ainda aumento no pagamento de benefícios à população segurada. O acumulado do 1º bimestre soma R$ 2,3 bilhões, 6,5% maior em relação ao registrado no mesmo período de 2022. Desse total, R$ 1,2 bilhão (ou 53%) corresponde à Vida; R$ 400 milhões ao Prestamista, e R$ 340 milhões se refere às indenizações do seguro de Acidentes Pessoais.

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Considerando apenas os pagamentos feitos em fevereiro de 2023, o montante indenizado foi de R$ 1,1 bilhão, valor 4% acima do verificado no mesmo mês do ano passado. As principais altas ocorreram nos segmentos de Acidentes Pessoais (76,2%); Dotais (63,8%) e Viagem (35,3%), “fortemente impactados durante a pandemia de Covid-19, e que começam a superar o patamar observado em 2020”, avalia a federação.

Jamille Niero

Jornalista especializada no mercado de seguros, previdência complementar, capitalização e saúde suplementar, com passagem por mídia segmentada e comunicação corporativa