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O setor de seguros arrecadou R$ 138,7 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, de acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). O número representa um crescimento de 18,1% em relação ao mesmo intervalo do ano passado, e não inclui os dados de empresas de saúde suplementar.
De acordo com a entidade, em abril a arrecadação foi 32,8% maior que no mesmo mês do ano passado, chegando a R$ 35,8 bilhões. No mês, as coberturas de pessoas tiveram o maior crescimento, de 45,4%, para R$ 23 bilhões, enquanto os seguros de danos subiram 15,9%, e o setor de capitalização, 11,6%.
De janeiro a abril, o volume de indenizações, benefícios, sorteios e resgates pago pelas empresas foi de R$ 76,8 bilhões, o que indica uma retração de 1% em relação a 2023. No mês de abril, o crescimento foi de 12%, para R$ 19,9 bilhões.
Os dados não mostram os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre o setor. Os pedidos de indenização relacionados ao evento climático começaram a ser registrados em maio, mês em que a sinistralidade das seguradoras brasileiras subiu para 66,1%, contra 42,1% em abril, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula o setor.
No cenário relativo aos quatro primeiros meses do ano, a CNseg destaca que o seguro de vida arrecadou mais de R$ 10 bilhões, uma alta de 17,4% no comparativo anual. Segundo a entidade, o aumento da renda disponível, melhorias em processos de contratação e situações recentes, como a pandemia da covid-19, ajudam a explicar a maior demanda.
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As indenizações nos seguros de vida somaram R$ 2,7 bilhões nos quatro primeiros meses de 2024, alta de 6,6% em um ano. Em abril, as indenizações foram de R$ 763,1 milhões, alta de 25% em um ano, e o maior valor mensal desde maio do ano passado.