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Seguro patrimonial: contratação deve considerar risco do estabelecimento

Coberturas contra alagamentos, danos elétricos e até contra erros de projeto são oferecidas pelos planos

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SÃO PAULO – Os micro e pequenos empresários que pretendem manter seu negócio a salvo devem pensar na contratação de um plano de seguro patrimonial, que evita prejuízos maiores com acidentes, ainda mais nesta época do ano, quando as fortes chuvas deixam as cidades sujeitas a constantes alagamentos.

Para se ter uma idéia, dados da seguradora Mapfre mostram que, nesta época do ano, na carteira empresarial, existe um incremento de 8% no total de sinistros, sendo que, na época de tempestades, 43% se referem a danos elétricos.

Segundo o secretário-executivo do Sindsegsp (Sindicato das Seguradoras do Estado de
São Paulo), Fernando Simões, atualmente existem diversos pacotes de seguros que oferecem coberturas contra incêndio, roubo, danos elétricos, alagamentos, vendaval, lucros
cessantes, etc.

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Porém, a contratação deve levar em conta os tipos de danos aos quais cada estabelecimento está mais exposto.

Como fazer

Para se defender dos riscos naturais, falhas de execução e erros de projeto, o empresário precisa se precaver fazendo seguro, até por uma questão de sobrevivência para negócios de qualquer porte e setor.

Antes de fechar o contrato, no entanto, o empresário deve ler atentamente as coberturas oferecidas e os riscos excluídos, além de esclarecer suas dúvidas com o corretor.

Os custos variam, mas, se o empresário pesquisar, pode encontrar valores baixos. “Considerando as reposições ou coberturas que contratar, só como exemplo, com menos de R$ 2.000 por ano, o empresário pode dispor de todas as coberturas, caso esteja enquadrado como micro empresa e tenha menos de 20 funcionários”, afirma Simões.

Seguro patrimonial

Já o diretor de riscos patrimoniais da seguradora Marítima, Cláudio Sabba, alerta que os empresários podem contar com ajuda especializada na hora de optar pelo tipo de seguro que desejam adquirir.

“Existem aqueles seguros pré-definidos, mas não são recomendáveis. O ideal é que o empresário peça ajuda para um corretor para analisar o local, escolher os limites da apólice e emiti-las, assim o melhor seguro será definido caso a caso”, explica Sabba.

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Segundo ele, o corretor poderá avaliar melhor os riscos e encontrar as coberturas disponíveis com as seguradoras que opera.

Indenização

Para o diretor, o processo de indenização costuma ser rápido. A demora se deve mais à análise do local afetado ou a problemas como, por exemplo, com uma peça da máquina. “A apuração dos fatos ocorridos demora muito mais do que o pagamento da indenização”, argumenta Sabba.