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O mercado de seguros vem se consolidando nos últimos anos como um dos setores mais promissores da economia nacional, com crescimento anual consistente, quase sempre na faixa de dois dígitos. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o volume de prêmios dos seguros de pessoas registrou R$ 50,8 bilhões no acumulado de 2021 (janeiro a dezembro), com alta de 12,4%. O destaque foi o seguro de vida individual, que registrou crescimento de 17,4% no mesmo período.
Pesquisa recente encomendada pela Fenaprevi e realizada pelo Instituto Datafolha apontou que apenas 17% dos entrevistados afirmaram contar com um seguro de vida com cobertura de morte e apenas 9% têm proteção para o caso de invalidez.
É importante analisarmos três importantes aspectos neste contexto. A pandemia desencadeou o aumento da conscientização das pessoas em relação ao planejamento financeiro diante dos diferentes riscos aos quais todos estão expostos: morte, invalidez, bem-estar e sobrevivência. Além disso, se antes o brasileiro evitava falar sobre seguro de vida por questões culturais, conversas com assuntos inerentes ao nosso negócio passaram a ser mais bem recebidos pelas pessoas.
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Por outro lado, a penetração de seguro de vida nacional ainda está muito longe do que é percebido em mercados maduros. Em países como Estados Unidos, Japão e outras nações da Europa este número salta para mais de 70%. Dados da Susep de 2021 apontam que o setor tem hoje uma participação de 3,7% no PIB brasileiro, com potencial para atingir 6% a 10% – valores observados em países com mercado segurador maduro.
A pandemia também trouxe uma revolução sob o aspecto do comportamento do consumidor, que certamente ficou mais digital. As pessoas passaram a quebrar a resistência com este meio. Esta lógica põe luz à importância de ferramentas de distribuição online e remota, como o Venda Digital, disponibilizado pela MAG Seguros desde 2018 com todo o seu portfólio.
É preciso ressaltar, ainda, a concretização do nosso propósito. De março de 2020 a março de 2022, nos dois primeiros anos de pandemia, a MAG Seguros realizou o pagamento de mais de R$ 1.3 bilhão em benefícios, o que reflete o cumprimento da missão da seguradora mais longeva do Brasil.
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Se o presente já nos aponta boas perspectivas, o futuro também é bastante promissor, seja pelos aspectos sociodemográficos, regulatórios e de inovação em produtos e novas tecnologias. O cenário nunca foi tão favorável. Este, sem dúvida, é o momento oportuno para o mercado de seguro de vida, que certamente terá como um dos protagonistas os agentes autônomos de investimentos.
Por Larissa Althoff, diretora de Parcerias Financeiras da MAG Seguros
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