Conteúdo editorial apoiado por

Seguro de pessoas cresce 8,2% no 1º semestre e arrecada R$ 29,2 bi, mostra Fenaprevi

48% do montante (cerca de R$ 14,3 bilhões) foram arrecadados em seguros de vida

Gilmara Santos

Ilustração sobre seguros
Ilustração sobre seguros

Publicidade

Os prêmios de seguro de pessoas somaram R$ 29,2 bilhões no primeiro semestre deste ano, alta de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que revela levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) com base nos dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados).

É importante lembrar que o prêmio é o valor pago à seguradora para garantir o pagamento da indenização especificada no contrato.

De acordo com os dados divulgados, 48% do montante (ou seja, cerca de R$ 14,3 bilhões) foram arrecadados em seguros de vida nas modalidades individual e coletiva; e 28% em seguro prestamista, o equivalente a R$ 8,2 bilhões.

Continua depois da publicidade

As principais variações ocorreram em vida individual, com alta de 18%; funeral, que registrou expansão de 18,3% e no seguro-viagem, que subiu 23,8% — todos na mesma base de comparação.

No mesmo período, o prêmio do prestamista aumentou 4,1% e o do vida em grupo cresceu 5,9%, os dois segmentos mais expressivos no total.

“O crescimento dos prêmios é um sinal muito positivo para a indústria, pois demonstra o valor percebido destes produtos por parte do cidadão. Em tempos de elevado custo do crédito e diminuição da renda disponível das famílias, conseguir crescer nos dá a certeza que entregamos à sociedade produtos que fazem a diferença e que são priorizados por muitas famílias”, analisa Edson Franco, presidente da Fenaprevi.

Continua depois da publicidade

Pagamento de benefícios

O pagamento de sinistros (ocorrência do risco previsto no contrato de seguro) no primeiro semestre deste ano totalizou R$ 7,4 bilhões, alta de 6,3% em relação aos primeiros seis meses de 2022, conforme dados da Fenaprevi.

Os maiores pagamentos de benefícios à população segurada foram o vida, individual e coletivo, também responsável por 48% do total; e o prestamista por 17% do total, respectivamente R$ 4,0 bilhões e R$ 1,3 bilhão em benefícios pagos.

Nos dois ramos, praticamente não foi alterado o montante pago em relação ao primeiro semestre de 2022, verificando na leitura atual alta de 0,1% no seguro de vida e queda de 0,8% no prestamista.

Continua depois da publicidade

As principais variações positivas ficaram nos pagamentos de benefícios do seguro-viagem, 92,8% maior em 2023; de funeral, que avançou 34,9% e nos seguros totais, com expansão de 26%.

Veja também:

Gilmara Santos

Jornalista especializada em economia e negócios. Foi editora de legislação da Gazeta Mercantil e de Economia do Diário do Grande ABC