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A rua Seridó, no Jardim Europa, tem o metro quadrado (m²) mais caro de São Paulo, com preço de pouco mais que R$ 35 mil, segundo levantamento da Loft, startup de compra de imóveis por meio da oferta de preços.
O estudo mostra as 20 ruas com o m² mais valorizado de São Paulo e considera apenas apartamentos que têm, na média geral, um perfil de tamanho de 147m².
Foram analisadas 13.478 transações de apartamentos na cidade, em 41 bairros feitas com ou sem a participação da Loft, entre 2018 e 2021, e os dados foram levantados com os cartórios da cidade.
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Em segundo lugar em termos de valorização está a Praça Pereira Coutinho, na Vila Nova Conceição, com um custo de R$ 27,8 mil o m².
Logo em seguida aparecem as ruas Frederic Chopin, no Jardim Europa, com um preço de R$ 26,7 mil e a rua Domingos Fernandes, na Vila Nova Conceição, onde o m² custa R$ 20,4 mil.
Confira a tabela com as ruas, bairros e os preços mais caros de metro quadrado de São Paulo:
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Local/Rua/Avenida | Bairro | Preço do m² (em R$) |
1. Seridó | Jardim Europa | 35.098 |
2. Praça Pereira Coutinho | Vila Nova Conceição | 27.843 |
3. Frederic Chopin | Jardim Europa | 26.762 |
4. Domingos Fernandes | Vila Nova Conceição | 20.489 |
5. Av. Hélio Pellegrino | Moema/Pássaros | 19.618 |
6. Leopoldo Couto de Magalhães Junior | Itaim Bibi | 19.559 |
7. Roberto Caldas Kerr | Alto de Pinheiros | 18.648 |
8. Caçapava | Jardim Paulista | 18.485 |
9. Av. Pres. Juscelino Kubitscheck | Vila Olímpia | 18.406 |
10. Clodomiro Amazonas | Itaim Bibi | 18.375 |
11. Tucumã | Jardim Europa | 18.354 |
12. Dr. Mario Ferraz | Itaim Bibi | 18.288 |
13. Cor. Art. de Paula Ferreira | Moema/Pássaros | 17.905 |
14. Brás Cardoso | Vila Nova Conceição | 17.578 |
15. Elvira Ferraz | Vila Olímpia | 17.392 |
16. Av. Prof. Frederico Herman Jr. | Pinheiros | 17.356 |
17. Fernandes de Abreu | Itaim Bibi | 17.292 |
18. Pamplona | Jardim Paulistano | 17.289 |
19. Escobar Ortiz | Vila Nova Conceição | 17.112 |
20. Joinville | Paraíso | 17.097 |
O estudo destaca que entre as 20 vias mais valorizadas, em apenas duas o perfil de apartamentos indica tamanho de 100 m² ou menos: na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek (apartamentos com mediana de 80 m²) e Rua Doutor Mário Ferraz (apartamentos com mediana de 100 m²).
Por outro lado, em uma delas o perfil de apartamentos transacionados indica tamanho acima de 500 m²: a Rua Roberto Caldas Kerr, localizada em Alto de Pinheiros, (apartamentos com mediana de 507 m²).
Depois dela, a rua com perfil de apartamentos maiores é a Praça Pereira Coutinho (apartamentos com mediana de 446 m²).
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Influência nos preços
O estudo mostra que os preços sofrem grandes variações nos apartamentos da cidade, mesmo dentro de pequenas regiões.
A mediana do m² no Jardim Europa é de R$ 14,3 mil — ou seja, o preço na rua Seridó é mais de duas vezes acima do que é praticado no seu entorno.
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A praça Pereira Coutinho, onde o valor do m² foi de R$ 27,8 mil, tem um preço mediano duas vezes acima da Vila Nova Conceição, bairro onde está inserida.
Isso acontece devido a dois grandes fatores que impactam o resultado, de acordo com o estudo:
- 1. Localização, que engloba:
a) disposição do bairro na cidade;
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b) se a rua é calma, mas com fácil acesso a grandes vias para deslocamento;
c) oferta de serviços, lazer e transporte público;
d) e os índices de segurança.
- 2. Padrão de construção, que engloba:
a) a idade do imóvel;
b) a oferta de amenidades e serviços no condomínio;
c) homogeneidade do padrão de construção dos prédios próximos.
“A localização macro, o bairro, é um primeiro filtro, mas dentro dos bairros temos os lugares ainda mais valorizados, aqueles que atingem o que podemos chamar de ‘situação ideal de balanceamento’ entre todos os aspectos”, explica Daniel Scalli, diretor de Engenharia e Data Science da Loft.
Diante disso, a rua Seridó e a praça Pereira Coutinho são exemplos desse balanceamento, segundo o executivo.
O estudo considera os números dos cartórios da cidade para verificar as informações sobre os apartamentos efetivamente transacionados.
“São informações mais precisas do que levantamentos que consideram os valores anunciados nas diferentes plataformas de venda de imóveis, mais comuns no mercado imobiliário. Nossos estudos mostram que a diferença entre o preço que é pedido e o que é efetivamente fechado pode passar de 30% em alguns bairros”, explica Scalli.
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