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O pagodeiro Rodriguinho, 45, tem causado po-lê-mi-cas dentro e fora da casa mais vigiada do país, a do Big Brother Brasil, na atual edição do reality show da Rede Globo. Os holofotes não estão sobre as músicas ou trajetória do artista, mas em tudo o que ele fala em alto e bom som para milhões de telespectadores.
Tem chamado a atenção, por exemplo, o pouco caso de Rodriguinho em relação ao prêmio estimado de R$ 3 milhões (o valor dado ao vencedor do programa ainda pode aumentar). Em várias ocasiões, o brother disse com pitadas de desdém que não precisava da bolada.
No rastro das polêmicas, porém, tem pipocado notícias que especulam a atribulada vida financeira do músico. O que vem sendo dito é que o ex-vocalista de “Os Travessos”, banda de pagode que ganhou o Brasil na década de 90, só teria aceitado o convite para entrar na edição 24 do BBB porque precisava dar a volta por cima na carreira e nas finanças.
O burburinho ganhou tamanha proporção que a mulher do cantor, Bruna Amaral, resolveu se pronunciar nesta semana sobre o assunto por meio de suas redes sociais, ironizando as especulações de que o marido estaria falido. Com um filtro de caricatura, ela deu uma risada debochada e escreveu: “Eu quando vejo páginas dizendo que meu marido tá endividado e falido”.
Em 2022, no podcast “Jota Jota”, Rodriguinho contou sua história e admitiu que já passou por necessidades financeiras e viveu com ajuda da sogra e até do cantor Thiaguinho, que teria pagado o seu aluguel. “Sempre gostei de coisa cara e fui percebendo que o dinheiro estava acabando”, disse. Na pandemia, os shows foram suspensos. Em meio aos problemas financeiros, Rodriguinho levantou todos os recebimentos de royalties que tinha. Daí surgiu uma ideia.
Diversificação
Com os royalties, descobriu que poderia conseguir um adiantamento de US$ 500 mil. Com esse montante, investiu não só no seu trabalho como na diversificação de renda, regra de ouro sempre acentuada pelos planejadores financeiros. Abriu negócios nos ramos de vestuário, móveis planejados, narguilé, estúdios de gravação e passou a produzir outros artistas.
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Nessa toada, ampliou os próprios ganhos. “O sucesso te blinda e você acha que é o cara. Quando o sucesso vai embora, você descobre da pior maneira que todo mundo vai embora”, admitiu o cantor na entrevista ao podcast, dizendo que só assim conseguiu se recuperar.
Procurada pelo InfoMoney, a assessoria de imprensa do cantor disse que ele faz, em média, 20 shows por mês, mas sem divulgar o valor do cachê do artista. Segundo a assessoria, desde que ele entrou no reality, foram cancelados e remarcados 50 shows já contratados para o período. Dentro do confinamento, Rodriguinho admitiu, porém, que deixou de receber R$ 3 milhões ao deixar de fazer os shows contratados.
Dívidas e bloqueio de prêmio
Agora, Rodriguinho corre o risco de não receber a premiação do programa, caso ganhe a disputa. Segundo a coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a seguradora Pottencial apresentou um pedido de liminar à Justiça de São Paulo para que a premiação do artista fique indisponível.
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A seguradora cita a existência de uma dívida de R$ 83.807 (que pode aumentar com a aplicação de juros e correção monetária) da locação de um imóvel no bairro do Tatuapé, na zona leste da capital paulista.
Haveria pendências de Rodriguinho em relação ao aluguel, condomínio, seguro-fiança, IPTU, gás, além de danos constatados no apartamento, incluindo uma pichação. A seguradora alega que o cantor mantém uma rotina de gastos exorbitantes com viagens, carros de luxos e casas, apesar da existência das cobranças.
O ex-vocalista do grupo “Os Travessos” responde ainda a uma ação na Justiça de São Paulo por falta de pagamento de IPVA. A dívida, segundo o processo movido pelo Governo do Estado de São Paulo, se estende desde 2018 e o valor total a ser quitado atinge R$ 50.462,52.
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Mas os credores de Rodriguinho podem acabar não vendo a cor do prêmio, assim como o próprio cantor. Ao colecionar desafetos dentro e fora da casa e somar polêmicas, o integrante do camarote corre o risco de não ver os R$ 3 milhões em sua conta bancária. No momento, Rodriguinho é o atual líder da semana e tem imunidade ao temido “paredão”.
Veja, a seguir, as consequências para quem atrasa o pagamento de IPTU e IPVA:
O que acontece se não pagar o IPTU?
A partir do dia seguinte ao vencimento do boleto, começa a incidir uma multa moratória. A partir do mês seguinte ao vencimento também passam a incidir, cumulativamente, atualização monetária pelo IPCA e juros de 1% ao mês. Essas informações são relativas a imóveis com débitos em atraso na cidade de São Paulo.
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Como consultar dívida de IPTU?
Para verificar se seu imóvel possui débitos em atraso relativos ao IPTU, basta entrar no site da prefeitura e informar o número do contribuinte (equivalente ao número do cadastro do imóvel ou SQL).
Além da consulta, é possível emitir ainda a Certidão Negativa, que comprova a inexistência de débitos.
Como pagar o IPTU atrasado?
Em caso de atraso, ainda é possível efetuar o pagamento nos terminais de autoatendimento ou pelo internet banking. Neste caso, será necessário emitir uma segunda via do boleto no site da prefeitura de São Paulo.
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O contribuinte deverá ficar atento à nova data de vencimento do documento emitido. O sistema já calculará o valor total a ser pago, incluindo os acréscimos legais cabíveis.
E em relação ao atraso do IPVA?
O IPVA é um imposto estadual. Caso o contribuinte não pague o valor em atraso (ou não apresente sua defesa no prazo), o proprietário terá o débito inscrito em Dívida Ativa do estado no qual o veículo está emplacado. Também terá o seu nome (e do responsável solidário, se houver) incluídos na Dívida Ativa e no CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados) estaduais.
A partir da inclusão, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) poderá iniciar procedimento de execução judicial contra o devedor. Em São Paulo, os devedores poderão entrar em contato com a Sefaz-SP pelo site, pelo “fale conosco”, ou pelos telefones 0800-017-0110 (chamadas de telefone fixo) e (11) 2930-3750 (exclusivo para celular) para obter mais informações sobre a regularização do débito.