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O modelo pré-preenchido da declaração de Imposto de Renda parece ter caído no gosto do contribuinte, depois de esforços contínuos da Receita Federal nos últimos anos: nesta temporada, 41% (17,4 milhões) das declarações enviadas foram neste formato, que já traz as informações preenchidas para o contribuinte. O patamar é bem superior ao de 24% (9,8 milhões) registrado no ano passado – quando já foi batido o recorde.
O prazo para envio acabou nesta sexta-feira (31) – com exceção dos contribuintes do Rio Grande do Sul que têm até agosto para enviar o documento.
Em São Paulo, estado com o maior número de envios (13,6 milhões), 37,5% das declarações foram pré-preenchidas. Porém, o maior patamar do modelo fica com o Distrito Federal, com 54,4% das 952 mil declarações enviadas sendo pré-preenchidas.
A declaração pré-preenchida pode ser utilizada no programa gerador da declaração, no aplicativo e no formato online – basta o contribuinte logar sua conta gov.br, no níveis prata ou ouro.
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Prioridade da Receita
O modelo vem sendo a principal aposta da Receita Federal para facilitar o preenchimento da declaração e agilizar o processo, que costuma penoso em muitos casos. Apesar disso, a própria Receita Federal alerta que a declaração só vai importar os dados das fontes que enviarem as informações. E sempre existe a possibilidade de algum erro por parte das fontes pagadoras. Portanto, quem precisa ficar de olho nisso é o contribuinte – que tem total responsabilidade pelo envio e não está imune à malha fina por optar pela pré-preenchida.
Outro sinal do esforço da Receita em incentivar o modelo é que escolher a pré-preenchida, assim como informar a chave Pix para restituição, faz com que o contribuinte entre na fila de prioridades do pagamento da restituição.