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Após casos polêmicos envolvendo a morte de animais em viagens, com ajuda de veterinários, autoridades aeroportuária e defensores da causa animal o governo vai criar novas regras para o transporte aéreo de animais no país. Nesta quinta-feira (18), foi assinada a portaria que cria a comissão para elaboração das regras para o transporte aéreo de animais. Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os trabalhos avançaram e com ajuda de vários interessados o governo está conseguindo delinear melhor como deve ser a nova política para o transporte aéreo de animais no país.
“É fundamental discutir a causa animal e agora vamos elaborar o primeiro marco legal no Brasil para o setor. O assunto ganhou tanta importância que a consulta setorial teve mais de 3 mil participações”, disse. A comissão, coordenada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), vai analisar todo o material coletado durante as consultas. Ao final da análise, ela criará as regras que deverão ser observadas pelas companhias aéreas e pelos aeroportos brasileiros para melhorar as condições de voos de Pets e outros animais, minimizando eventuais riscos.
“A equipe trabalhou com afinco com os principais participantes desse setor, na tentativa que novas tragédias como a do Joca não ocorram mais”, acrescentou Costa Filho.
O superintendente para acompanhamento de serviços aéreos da Anac, Adriano Miranda, falou que os últimos passos visaram entender melhor como é a saúde animal para construir uma solução adequada.
“Fizemos audiência pública e consulta setorial para apresentação de melhorias pelas empresas aéreas, recebemos parlamentares, fizemos reuniões junto a entidade e órgãos envolvidos antes de criar essa comissão”, disse.
Entre as principais demandas identificadas inicialmente estão o transporte de animais em cabine, seguro de animais em porão, regulamentação do transporte, serviços de apoio emocional, médico veterinário em aeroportos, voos pet friendly, etc.
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O tutor do Joca, golden retriever que faleceu em um voo da Gol, João Fantazzini, falou da importância de mudar a forma como se transporta animais. “É preciso que mude porque a morte de animais é uma crueldade”.
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