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O Pix, sistema de pagamentos instantâneos criado pelo Banco Central, bateu novo recorde de transações diárias. A marca foi registrada na última sexta-feira (7), informou o Banco Central, por nota, nesta segunda-feira (10).
Foram realizadas R$ 52,395 milhões de transações na sexta. O recorde anterior havia sido atingido em 20 de dezembro do ano passado, em meio ao pagamento da segunda parcela do 13º salário, quando a soma de transferência e pagamentos foi de 51,946 milhões.
Segundo o BC, a adoção da ferramenta brasileira em seu primeiro ano de existência, completado no dia 16 de novembro, foi a mais rápida do mundo.
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Percepção da ferramenta
O sistema já é usado por 71% dos brasileiros. A taxa de aprovação aumentou nove pontos em 12 meses e chegou a 85%, mostrou pesquisa recente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Entre os jovens (18 a 24 anos), a aprovação do Pix chega a 99%, patamar semelhante à faixa etária seguinte (25 a 44 anos), com 96%. Já entre os que têm mais de 60 anos, o porcentual de aprovação cai para 65%, de acordo com a quarta edição do Radar Febraban.
A maior resistência para usar o Pix é entre as pessoas de baixa renda e os de menor escolaridade, mas ainda assim em patamares de adesão superiores a 50%. Dos que têm até a escolaridade fundamental, 53% utilizam o Pix, enquanto no grupo de pessoas com renda de até dois salários mínimos, a taxa de adesão ao sistema do BC é de 64%.
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No Pix, para um terço dos entrevistados, há uma diferença sobre a percepção de segurança do serviço. Para 32%, o sistema dos bancos é mais seguro do que o oferecido por fintechs. Já outros 32% destacam que o sistema é igualmente seguro nos dois tipos de instituições.
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