Pix para fora do Brasil poderá ser feito a partir de 2022 ou 2023, diz Pinho de Mello

Pix internacional deve ser liberado a partir do momento em que a nova legislação cambial, em tramitação no Congresso, for aprovada

Estadão Conteúdo

(Getty Images)
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O diretor de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, afirmou nesta terça-feira, 6, que está na agenda da autarquia a possibilidade de permitir transferências internacionais por meio do Pix – o sistema brasileiro de pagamentos instantâneos. No entanto, segundo ele, isso deve entrar em funcionamento apenas em “2022 e 2023”.

Pinho de Mello afirmou que o prazo maior para o lançamento desta ferramenta se deve, por um lado, à priorização dada pelo BC a outros recursos ligados ao Pix, como a possibilidade de saques no comércio varejista.

Por outro lado, segundo ele, fará mais sentido permitir um Pix internacional a partir do momento em que a nova legislação cambial, atualmente em tramitação no Congresso, for aprovada.

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“Dada a agenda abrangente, a internacionalização do Pix fica para depois. E também faz sentido ter a internacionalização do Pix após a lei cambial”, afirmou Pinho de Mello.

Também no evento virtual, o diretor de Regulação do BC, Otavio Ribeiro Damaso, lembrou que a legislação cambial brasileira “é muito antiga, arcaica”.

Sua aprovação no Congresso, conforme Damaso, abrirá espaço para o país “enfim poder fazer uma regulação mais flexível, alinhada aos tempos modernos”. “Hoje, a legislação cambial atrapalha muito o fluxo internacional”, completou.

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Pinho de Mello e Damaso participam hoje do evento virtual de lançamento das coletâneas “Fintechs, Bancos Digitais e Meios de Pagamento”, promovido por Focaccia Amaral Lamonica (FAS) Advogados.

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