Pirâmide financeira: conheça a fraude do dinheiro fácil

Não caia nesse esquema financeiro ilícito; quase sempre, a promessa de lucro vira pesadelo

Equipe InfoMoney

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“Dinheiro Fácil”, “Ganhe sem sair de casa”, “Ganhe dinheiro sem patrão”. Se você se deparar com esses anúncios, desconfie, pois provavelmente fazem parte da chamada pirâmide financeira. Nela, a promessa de ganhar dinheiro fácil frequentemente vira pesadelo, na forma de dívidas intermináveis.

Pirâmide funciona pelo recrutamento gradual de investidores novos
Forma ilícita e insustentável de gerar lucro, a pirâmide funciona por meio do recrutamento progressivo de pessoas, em que cada uma que entra gera ganhos para quem a trouxe. O objetivo desse esquema fraudulento é a remuneração elevada aos primeiros investidores, sempre à custa do dinheiro de quem ingressou depois.

Promessa de ganhos até inevitável falência do esquema
A pessoa faz um único pagamento e recebe a promessa de que ganhará consideráveis benefícios com a entrada de outros investidores. O problema é que, como não há um produto ou bem competitivo sendo vendido, e o foco estar no recrutamento incessante de pessoas para os níveis superiores da pirâmide, em alguma hora a empresa para de crescer e o esquema fracassa.

Como resultado, os últimos associados sempre perdem o dinheiro investido, sem conseguir reavê-lo. No fim das contas, praticamente todos saem no prejuízo.

Possível lucro vem com desgraça de outros
É possível lucrar em esquemas de pirâmide e ganhar bastante dinheiro, razão pela qual este modelo vem ganhando popularidade. Mas, para que você lucre, o que já é pouco provável, isso virá às custas dos investimentos e dos sonhos de muitos outros associados, neste esquema fraudulento em que um só ganha se o outro perder.

Famosa fraude nos EUA movimentou US$ 65 bi
Casos famosos incluem os dos norte-americanos Charles Ponzi, considerado o precursor desse esquema, e Bernard Madoff, que movimentou um esquema de US$ 65 bi em Wall Street.

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Na pirâmide mais conhecida do Brasil, 30.000 investidores perderem R$ 3,9 bilhões na empresa Fazendas Reunidas Boi Gordo, que prometia lucros com a engorda de bois, mas ganhava com a entrada de novos investidores.