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A produção da vacina da Pfizer e da BioNTech para o combate da variante ômicron foi adiada em várias semanas devido a um processo de coleta de dados mais lento do que o esperado, afirmou Ugur Sahin, presidente-executivo da farmacêutica alemã, nesta quinta-feira (17).
Segundo o executivo, quando a vacina estiver pronta, a empresa avaliará se ainda é necessária. A BioNTech esperava lançar a vacina até o final de março, mas já havia informado no final de janeiro que isso dependeria de quanto os reguladores exigiriam de dados clínicos.
“Se a onda terminar, isso não significa que não possa começar de novo. Realmente não vejo mais uma situação tão dramática”, disse Sahin em entrevista ao jornal alemão Bild. O InfoMoney questionou a Pfizer no Brasil sobre quais motivos levaram a empresa a adiar a produção da vacina, mas não obteve resposta até esta publicação.
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Sahin acrescentou que as empresas estão prontas para desenvolverem mais vacinas à medida que novas variantes surjam no futuro.
A preocupação com uma vacina eficaz especialmente contra a variante ômicron se deu porque uma onda de infecção assolou diversas regiões do mundo desde o fim de 2021.
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As empresas Pfizer e BioNTech iniciaram seus testes em humanos com a vacina específica para ômicron com 1.420 pessoas no final do mês passado. O teste está analisando pessoas que receberam uma, duas, três ou mesmo nenhuma dose das vacinas.
“As vacinas continuam a oferecer forte proteção contra o estado grave causado pela variante ômicron. No entanto, dados já indicam que a proteção induzida pela vacina contra infecções e doenças leves a moderadas diminui mais rapidamente do que foi observado com cepas anteriores”, disse Sahin, em comunicado, no final de janeiro.
Ainda, em dezembro, a Pfizer tinha afirmado que mais doses de reforço seriam necessárias um ano após a terceira dose.