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A taxa de ocupação de leitos de UTIs para tratamento da Covid-19 no Brasil segue elevada em meio ao avanço da altamente transmissível variante ômicron do coronavírus.
A análise consta no boletim de acompanhamento da pandemia no país, divulgado nesta quinta-feira (3), pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Pesquisadores da fundação sinalizam que a ômicron tem seguido uma “interiorização”.
Entre as 25 capitais com taxas de ocupação de UTIs divulgadas, em levantamento realizado entre os dias 24 e 31 de janeiro, 13 estão na zona de alerta crítico (acima de 80% das vagas), nove na zona de alerta de intermediário (quando a ocupação das UTIs está entre 60% e 79%) e oito fora da zona de alerta (abaixo de 60%).
Pela sondagem, constavam em zona de alerta crítico: Manaus (80%), Macapá (82%), Teresina (83%), Fortaleza (80%), Natal (percentual estimado de 89%), Maceió (81%), Belo Horizonte (86%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (95%), Campo Grande (109%), Cuiabá (92%), Goiânia (91%) e Brasília (97%).
Na sondagem anterior, entre os dias 17 e 24 do mês passado, 12 unidades da federação estavam com patamar crítico, 12 no nível intermediário e oito fora da zona de alerta.
“O comportamento das taxas de ocupação em estados e capitais parece apontar, em alguma medida, para a interiorização de casos de Covid-19 pela variante ômicron, com algumas capitais já apresentando mais estabilidade ou mesmo queda nas suas taxas, enquanto as taxas dos estados crescem expressivamente”, diz o boletim.