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O número de transações (financeiras e não financeiras) via WhatsApp saltou para 56,2 milhões em 2022, alta de 531% contra os dados de 2021, conforme os dados da “Pesquisa de Tecnologia Bancária” apresentada pela Febraban (Federação Brasielira dos Bancos) nesta quarta-feira (28) durante coletiva de imprensa na Febraban Tech, evento do setor.
Do total de operações:
- 37% se referem às operações com iniciador de pagamentos via Pix;
- 29% às renegociações de dívidas;
- 24% Consulta de saldo e extrato;
- 10% Consulta de cartão de crédito.
A amostra desse recorte na pesquisa considera nove bancos e considera transações financeiras, como utilização da iniciação de pagamento com Pix, e não financeiras, como consultas de saldo e extrato, interações de bancos e clientes, entre outros recursos.
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A pesquisa compila dados de 2022 e não revela quais bancos participaram das amostras. Apesar disso, a amostra total, 18 bancos, representam 86% da amostra de ativos bancários do país.
Rodrigo Mulinari, diretor do comitê de inovação e tecnologia da Febraban, ressalta que é a primeira vez que a pesquisa traz o recorte de dados do WhatsApp, que está em sua 31ª edição.
Embora a pesquisa considere vários tipos de interações dos bancos com clientes, vale lembrar que o WhatsApp Pay, como ficou conhecido o iniciador de pagamentos da empresa, obteve liberação do Banco Central para operar no setor em março de 2021.
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WhatsApp ainda é pouco expressivo
Mulinari explica que apesar de a alta de mais de 530% nas transações ser muito significativa, as transações via WhatsApp ainda representam muito pouco no universo de transações do setor.
Para se ter uma ideia, o WhatsApp representa apenas cerca de 3,4% (56,2 mi) das 163,3 bilhões de transações registradas em 2022. Esse total é 30% maior que o dado em 2021 e o maior resultado já registrado na série histórica de transações da pesquisa.
O recorte foi influenciado principalmente pelo desempenho do mobile banking, que teve alta de 54% no número de operações realizadas pelos clientes.
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“A adoção do WhatsApp para além de um canal de comunicação surge para complementar a jornada do
cliente, integrando uma experiência de plataforma não bancária, similar à das mídias sociais”, diz o estudo, que foi feito em parceria com a Deloitte.