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SÃO PAULO – As micro e pequenas empresas estão encontrando no factoring uma alternativa cada vez mais usual para fazer dinheiro em caixa. Segundo o Sebrae, isso se explica pelo fato de o brasileiro ter se habituado ao pagamento parcelado de suas compras.
Para quem não sabe, uma operação de factoring diz respeito à troca de títulos e cheques pré-datados por dinheiro. Sobre esta troca, é descontada certa quantia, referente à remuneração pela transação.
Antecipação da receita
Através da venda de recebíveis, duplicatas e outros títulos de crédito, as micro e pequenas empresas não só evitam o endividamento como também recebem à vista as vendas que fizeram a prazo.
Outra vantagem, destaca o Sebrae, é a terceirização de uma série de atribuições financeiro-administrativas, o que libera o empresário para realizar outras atividades.
Alertas importantes
A principal desvantagem da transação fica por conta do seu alto custo, uma vez que o risco do recebimento é transferido dos lojistas para a empresa de factoring, e aqui vale a velha lei de mercado: quanto maior o risco da operação, maior o custo para a venda.
É importante destacar ainda que as MPEs interessadas neste tipo de negociação devem ficar atentas quanto à sua responsabilidade em relação à entrega e/ou prestação de serviç.
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Acontece que um cliente pode devolver o produto adquirido, seja por defeito, atraso na entrega, nota fiscal emitida errada, entre outros, e, com isto, acabar suspendendo o pagamento da compra.
Em casos como este, a empresa então deverá liquidar o título junto a empresa de factoring, ou negociar a substituição por um outro, caso contrário, estará sujeita a responder por processo cível e criminal.