Conteúdo editorial apoiado por

Melhor jogador do mundo, Messi foi subestimado pelo mercado segurador

Messi ficou fora do pódio de jogadores seguráveis na Copa do Catar, mas tem pé esquerdo com cobertura de 900 mi de euros

Gilmara Santos

Messi em jogo pela seleção da Argentina (Chris Brunskill Ltd/Getty Images)
Messi em jogo pela seleção da Argentina (Chris Brunskill Ltd/Getty Images)

Publicidade

O craque do PSG e da seleção da Argentina, Lionel Messi, faturou, nesta semana, pela sétima vez o prêmio “The Best da Fifa”, façanha nunca antes alcançada por nenhum outro atleta. O melhor jogador do mundo, no entanto, não estava entre as principais apostas do mercado segurador durante a Copa do Catar, realizada entre novembro e dezembro de 2022.

O setor classificou Jude Bellingham, da Inglaterra, como o jogador mais segurável, seguido pelo francês Kylian Mbappé, que foi agraciado com uma chuteira de ouro por ser o artilheiro da Copa, conforme escreve a jornalista Denise Bueno em seu blog ‘Sonho Seguro’.

Em terceiro lugar figura o brasileiro Vinicius Júnior. Mesmo fora do pódio dos jogadores seguráveis, quem ergueu o troféu, de 5 quilos de ouro, foi Messi, com a Argentina alcançando o tricampeonato mundial.

Apesar do desprezo do setor de seguros em avaliar o valor segurável do craque argentino, algumas divulgações dão ideia do montante. Segundo agências de notícias inglesas, o pé esquerdo de Messi foi segurado em 900 milhões de euros, que é mais do que as duas pernas de Cristiano Ronaldo seguradas por $ 99 milhões e o rosto e as pernas de David Beckham avaliadas em $ 175 milhões, segundo estimativas da Total Sport.

Vale lembrar que foram raros os pedidos de indenizações do seguro na Copa. A exceção, conforme o blog “Sonho Seguro”, ficou com as mortes ocorridas durante a construção civil das arenas para o evento.

O chefe da organização da Copa do Mundo no governo do Catar, Hassan Al-Thawadi, afirmou no final de novembro que “entre 400 e 500 pessoas” morreram durante a construção dos estádios que sediaram a Copa.

Continua depois da publicidade

No geral, a grande maioria dos trabalhadores morreu durante a construção dos preparativos da infraestrutura, como pontes, estradas, hotéis e obras de saneamento. A causa direta das mortes ainda não foi divulgada.

Veja também 1º episódio do vídeocast “Tá Seguro”

Gilmara Santos

Jornalista especializada em economia e negócios. Foi editora de legislação da Gazeta Mercantil e de Economia do Diário do Grande ABC