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SÃO PAULO – As medidas anunciadas pelo governo para tentar frear o consumo e, consequentemente, conter a inflação da demanda, não afetaram a venda de seguros ligados ao consumo.
De acordo com o site Viver Seguro, a garantia estendida patrimonial, oferecida por lojas do varejo, especialmente na compra de aparelhos domésticos e eletroeletrônicos, apresentou alta de 63,5% nos dois primeiros meses do ano, faturando R$ 434,9 milhões.
Mais positiva ainda foi a performance do seguro prestamista, cujo objetivo é garantir financiamento do consumo, incluindo cobertura de desemprego, que subiu 592,1% em dois meses, atingindo R$ 635 milhões.
Somadas, as receitas das duas modalidades ultrapassam a casa de R$ 1 bilhão.
Consumo
As vendas do comércio varejista recuaram no segundo mês do ano, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada na última terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o estudo, a queda das comercializações foi de 0,4% frente a janeiro, com ajuste sazonal, interrompendo uma trajetória de nove meses consecutivos de taxas positivas nas vendas.
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Na comparação com o mesmo mês do ano passado, contudo, descontando os efeitos de sazonalidade, houve aumento de 8,2% no volume de vendas.