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O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, defendeu novamente nesta quarta-feira (1) a retomada de uma política de valorização permanente do salário mínimo. A declaração foi feita em evento com a Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas, realizado nesta tarde no Palácio do Planalto, em Brasília, com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Precisamos dos sindicatos cada vez mais fortes, retomar a política de valorização permanente do salário mínimo, que estimula formalização e fortalecimento do contrato coletivo de trabalho”, disse Marinho, ao lembrar que o governo instituiu, em janeiro, um grupo de trabalho para estudar uma política de reajuste e valorização do mínimo.
Nesta semana, o governo federal já havia informado a instituição do grupo de trabalho interministerial para a elaboração de proposta de política de valorização do salário mínimo. Coordenado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o grupo tem a participação de várias pastas do governo e também das centrais sindicais.
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O decreto presidencial de formalização do grupo foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) da segunda-feira (27).
O grupo de trabalho já está em andamento. Nas gestões petistas, vigorava lei que permitia aumento anual do salário mínimo com base na inflação e no crescimento do PIB. Hoje, o valor do salário mínimo está em R$ 1.302 e passará para R$ 1.320 a partir de 1º de maio, conforme o presidente Lula já anunciou.
Igualdade entre homens e mulheres
O ministro afirmou que também que o governo deve apresentar um projeto de lei para instituir igualdade salarial entre homens e mulheres no país. A iniciativa deve ser anunciada em 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.
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No discurso, Marinho voltou a criticar o que chamou de desmonte de políticas econômicas e sociais no governo Bolsonaro. “O desmonte que aconteceu no país no ex-governo Bolsonaro, de forma a desmontar e desconstruir não simplesmente as estruturas do movimento sociais, mas as políticas econômicas e sociais”, afirmou.
*Com Estadão Conteúdo.
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