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SÃO PAULO – Em meio à pandemia e a adoção do home office, reorganizar a cultura da empresa, acompanhar o desempenho e manter uma comunicação efetiva estão entre os maiores desafios da gestão remota para os CEOs, de acordo com um estudo feito pela AL+ People & Performance Solutions.
A pesquisa, realizada nas duas últimas semanas de agosto, contou com 177 executivos entrevistados, incluindo CEOs, acionistas e empresários de todo o país.
Segundo o estudo, 33,9% dos entrevistados acreditam que o maior obstáculo seja manter uma cultura organizacional. Outros 25,4% afirmam que uma das dificuldades e manter o engajamento à distância. E a os desafios da comunicação foram citados por 24,3% dos executivos.
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“Em momentos de adversidade, o poder de influência do líder deve estar em evidência. É preciso ter a capacidade de provocar o comportamento, criar senso de equipe, estabelecer metas, além de saber liderar a si mesmo neste período cheio de novidades e com poucas respostas para muitos questionamentos”, comenta Adriano Lima, fundador da AL+ People & Performance Solutions e advisor de startups.
Para Lima, o momento é ideal para que o líder comece a jornada do autoconhecimento.
Investimento do tempo
Em termos de investimento de tempo, segundo o estudo, o foco na equipe foi o destaque entre as atividades administradas pelos líderes.
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Para mais da metade dos entrevistados (54,2%), gerir o time foi a tarefa que mais demandou tempo e para 26,6% a comunicação com os clientes teve destaque.
Aprendizados
31% dos entrevistados afirmam que um dos maiores aprendizados foi entender que o home office era, de fato, viável.
Muitas empresas não acreditavam que o trabalho remoto pudesse gerar resultados ou que os funcionários conseguissem manter o nível de produtividade em casa. Mas agora, para 68,4% dos entrevistados, o home office tem funcionado “totalmente” durante a pandemia.
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Depois, a ideia de cultivar o “aprender a aprender” foi citada por cerca de 29% dos executivos. Ainda, cerca de 24% dos líderes falaram que o formato digital ganhou mais relevância em seus respectivos modelos de negócios.
“Aprender a aprender, reaprender e desaprender pode ter sido uma das maiores lições para empresas, lideranças e profissionais em geral. A Covid-19 foi um importante ponto de inflexão para a transformação do mundo do trabalho”, diz Lima.
Somando os aprendizados deste ano até aqui, e considerando as possíveis tendências do mundo pós pandemia, a pesquisa revelou que o objetivo de 44,1% dos executivos é investir mais tempo no relacionamento estratégico, logo em seguida vem o olhar para a gestão da equipe e a organização da infraestrutura tecnológica digital.
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Por fim, para 91% dos líderes entrevistados, o futuro do trabalho vai ser um modelo híbrido, com profissionais trabalhando parte em casa e parte no escritório.
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