Magalu começa a vender Bitcoin com frações a partir de R$ 1

Além de Bitcoin, MagaluPay passa a oferecer Ethereum e o "criptodólar" USDC

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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O Magalu, braço financeiro do Magazine Luiza (MGLU3), liberou a comercialização de criptomoedas a 37 milhões de clientes, anunciou a empresa na quinta-feira (19).

A plataforma começa oferecendo três criptoativos: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e a USD Coin (USDC), que tem paridade com o dólar.

Frações podem ser adquiridas por a partir de R$ 1, via aplicativo MagaluPay, com negociações e custódia intermediadas pelo Mercado Bitcoin.

“Para muitos desses clientes, esse será o primeiro contato com criptoativos e a oportunidade de iniciar investimentos em moedas digitais, a partir de 1 real”, afirma Fábio Murakami, diretor de produtos do MagaluPay. “Vamos mostrar que transações com criptomoedas não são um bicho de sete cabeças”.

Segundo levantamento realizado por Consensys e YouGov, o Brasil é o segundo país do mundo com maior percepção sobre criptomoedas, com 98% da população afirmando que já  ouviu falar sobre moedas digitais. Além disso, 59% dizem saber o que são as criptomoedas. O País só fica atrás da Nigéria, onde 99% dizem ter conhecimento sobre as criptos.

A entrada do Magalu no mundo das criptomoedas foi anunciada em março. A empresa havia mencionado a possibilidade de criação de um token próprio, na linha do que fez o Mercado Livre, com a Mercado Coin. O projeto, no entanto, ainda tem data para sair do papel.

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As criptomoedas tiveram um 2022 desafiador, mas 2023 vem sendo de recuperação, principalmente para o Bitcoin. O ativo digital acumula ganhos que superam 70% neste ano, e para alguns analistas, ainda há espaço para alta. Na manhã desta sexta-feira (20), a moeda virtual avançava 5% em meio a expectativas a respeito do lançamento do primeiro ETF (fundo de índice) dos EUA com exposição direta ao BTC.