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SÃO PAULO – Após o Comitê de Políticas Monetárias (Copom) anunciar nesta quinta-feira (17) um corte de 0,75 ponto percentual da taxa Selic, que passou para um novo patamar de 2,25% ao ano, as principais instituições financeiras do país começam a repassar o corte aos seus clientes.
O Itaú anunciou que a partir da próxima segunda-feira (22) irá repassar integralmente a redução para algumas de suas linhas de crédito para pessoa física e pessoa jurídica – o que significa que os juros desses empréstimos serão reduzidos também em 75 pontos-base.
Não houve menção a cortes em linhas de crédito como a do financiamento imobiliário, por exemplo, mas o banco também reiterou o compromisso de tratar de forma estruturada o endividamento diante da crise causada pela pandemia.
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Para os clientes pessoa jurídica, a redução acontece na linha capital de giro. Os novos valores variam de acordo com o “perfil do cliente e seu relacionamento com o banco”, informou o Itaú em comunicado à imprensa.
Os ajustes no Banco do Brasil, maior instituição financeira pública do país, também passam a valer a partir da próxima segunda-feira (22). Assim como o Itaú, o BB vai repassar integralmente o corte de 0,75 ponto percentual feito pelo Copom aos seus clientes.
Para os clientes pessoa física, a taxa para compra de veículos novos e seminovos caiu de 0,54% ao mês para 0,48%. As linhas de home equity (Empréstimo com Garantia de Imóvel) e crédito estruturado (com garantias), tiveram suas taxas mínimas reduzidas para 0,82% e 0,77% ao mês, respectivamente.
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Já as linhas de crédito não consignado vão passar a operar com taxas a partir de 2,81% a.m, ante os 2,87% a.m cobrados anteriormente.
Dedicada às empresas, a linha de antecipação de crédito ao lojista (ACL) teve a taxa reduzida de 0,82% ao mês para a partir de 0,74%. Já as linhas de desconto de cheques e de títulos passarão a contar com taxas a partir de 1,07% e 0,76%.
No crédito rotativo do cartão de crédito, o BB reduziu sua taxa mínima de 2,05% para 1,93% ao mês, enquanto a linha de capital de giro passará a cobrar 1,10% ao mês, ante os 1,18% atuais.
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O InfoMoney aguarda pronunciamentos de outros bancos e a matéria será atualizada caso haja redução por parte de outras instituições.
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