Independência Financeira: 3 investimentos para construir uma carteira geradora de renda

Quer viver de renda em uma realidade de juros baixos? Analista recomenda três classes de ativos para quem busca uma rentabilidade média de 10% ao ano.

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(Getty Images)
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Caderneta de Poupança, CDBs que rendem menos de 100% do CDI ou fundos DI com elevadas taxas de administração. Todos os meses, bilhões de reais vão parar nestas modalidades de investimento, seja por conta do perfil mais conservador do brasileiro, seja por falta de acesso à educação financeira de qualidade.

Com medo de perder dinheiro, investidores acabam vendo parte de seu patrimônio corroído pela inflação, cuja projeção de economistas tem sido revisada para cima com frequência.

Para Guilherme Cadanhotto, analista da Spiti, não é novidade que o investidor que quiser rentabilizar seu patrimônio a partir de agora precisará assumir um pouco mais de risco. A boa notícia, segundo ele, é que é possível fazer isso com boa previsibilidade e de forma responsável.

Nesta semana, Cadonhotto está lançando um curso gratuito de 3 lives para quem deseja construir uma carteira poderosa de ativos geradores de renda. Clique aqui para se inscrever.

A carteira do analista busca ganhos médios da ordem de 10% ao ano, focando ativos que o brasileiro gosta, mesmo não sabendo que as opções estão ao seu alcance: títulos públicos, empresas robustas e imóveis. Ou o “arroz com feijão, a salada e o filé mignon”, como brinca Cadonhotto.

Em sua analogia, o arroz com feijão são os títulos públicos que pagam juros semestrais, e podem ser comprados via Tesouro Direto. Empresas robustas que pagam bons dividendos, por sua vez, seriam a salada, e os fundos imobiliários, o filé mignon.

Nas três modalidades, o segredo é encontrar ativos que rendam proventos constantes, sejam mensais ou semestrais e possam oferecer independência financeira ao investidor.

Empresas consolidadas

Num primeiro momento, o investidor pode ficar assustado com a possibilidade de comprar ações. Mas Cadonhotto explica que o segredo está em buscar empresas sólidas, que já fizeram os seus investimentos ao longo dos anos e agora distribuem os lucros em forma de dividendos. Ele dá dois exemplos: a mineradora Vale e a transmissora de energia Taesa.

Ambas são empresas líderes em seus segmentos, com pouco espaço para expansão, e que distribuem boa parte de seus lucros aos acionistas.

Cadonhotto ressalta, contudo, que nem essas empresas estão imunes a imprevistos. Se houver um acidente em uma barragem da Vale, como já ocorreu no passado, a empresa possivelmente deixará de distribuir proventos em um determinado período. Por esse motivo, é fundamental que uma carteira geradora de renda seja diversificada.

Imóveis sem dor de cabeça

Das três opções de investimentos apontadas por Cadonhotto, os imóveis fazem brilhar os olhos do brasileiro. O que muitas pessoas ainda desconhecem são as vantagens de se expor a este setor via fundos imobiliários.

Enquanto o IFIX, que é o índice dos fundos imobiliários com cotas negociadas na B3, valorizou 115% nos últimos 5 anos, a média dos imóveis medida pelo índice FipZap subiu 1%. Ao investir em FIIs, o inquilino também evita a dor de cabeça de lidar com inquilinos, ficar com apartamento vago, e ter que cuidar de reformas.

As opções de fundos imobiliários são variadas e o investidor pode escolher ser dono de shoppings, prédios comerciais ou apartamentos, para ganhar com o aluguel, sabendo que um especialista vai administrar os inquilinos. “Por que ter como inquilinos o João e a Maria se você pode ter uma Amazon ou Mercado Livre?”, diz Cadonhotto.

Mas é preciso também aprender a escolher. Cadonhotto alerta, por exemplo, que muitos fundos investem exclusivamente em agências bancárias, e que, neste momento, esse pode não ser um bom negócio, dado fechamento estrutural de unidades físicas pelo país.

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