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Os testes de paternidade realizados em Ricardo Rocha, de 50 anos confirmaram que o comerciante não é filho de Gugu Liberato, morto em 2019. A petição de Ricardo na justiça para a realização de exames de DNA foi realizada em 2023. O resultado foi confirmado como negativo pelo advogado Nelson Wilians ao jornal O Estado de S.Paulo, na segunda-feira (9).
Ele é representante das filhas gêmeas de Gugu, Marina e Sofia Liberato. “Nota 10 para o exame”, disse. Os testes foram realizados em dois laboratórios distintos, e o processo correu em segredo de justiça. Em setembro, o empresário alegou que o exame estava sendo realizado.
As amostras foram retiradas do DNA da mãe e dos irmãos de Gugu, com a alegação de que os filhos João, Marina e Sofia foram concebidos por meio da fertilização in vitro, e que não necessariamente compartilham do mesmo material genético.
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Segundo a coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo, a genitora teria conhecido Gugu em 1973, em uma padaria em Perdizes, enquanto trabalhava como babá e empregada doméstica para uma família que morava na região. Tiveram um relacionamento rápido, e a gravidez foi constatada quando ela retornou de uma viagem para o litoral.
Na época, a mãe de Ricardo procurou Gugu, que tinha 15 anos, não o tendo encontrado. Ele ainda não seguia carreira na televisão.
Partilha
Gugu Liberato morreu em 21 de novembro de 2019, em Orlando, nos Estados Unidos, após sofrer uma queda em casa que resultou em um traumatismo craniano.
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Em seu testamento, o apresentador se identificou como solteiro e nomeou seus parentes e três filhos como herdeiros, totalizando nove pessoas. Estima-se que Gugu tenha deixado um patrimônio ao redor de R$ 1 bilhão.
A partilha do espólio entre os herdeiros foi formalizada em 16 de agosto deste ano. De acordo com o registro, os três filhos de Gugu receberiam cada um 25% do patrimônio, enquanto os herdeiros testamentários, que incluem sobrinhos, ficariam com 5%.
Além disso, a mãe do apresentador teria direito a uma renda vitalícia, paga pelos herdeiros, garantindo assim seu sustento.
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O acordo foi suspenso após Ricardo Rocha mover uma ação de investigação de paternidade, buscando reconhecimento legal e uma parte do patrimônio deixado pelo apresentador. A defesa de Rocha solicitou à Justiça o bloqueio de parte do patrimônio de Gugu, na proporção que caberia a ele caso a paternidade fosse confirmada.
O juiz responsável pela ação de paternidade analisou a manifestação de Ricardo e enfatizou que “os herdeiros tinham plena consciência dessa ação e não poderiam ter realizado acordo extrajudicial sem proceder à necessária reserva de bens como garantia de eventual direito do autor”.
(Com Estadão Conteúdo)