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O tão esperado recesso escolar de julho alegra a vida de milhares de estudantes país afora e movimenta a economia. Para se ter uma ideia, apenas no Estado de São Paulo são esperados mais de 5 milhões de turistas circulando, o que deve movimentar cerca de R$ 7 bilhões, de acordo com projeções do Centro de Inteligência e Economia do Turismo (Ciet), ligado à Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP). Neste ano, além das férias, os jogos olímpicos na capital francesa também devem contribuir para que mais pessoas viagem. A estimativa é que 4 em cada 10 pais irão aproveitar o recesso escolar para tirar férias e 61% planejam viajar em família, segundo levantamento da Serasa com o Instituto Opinion Box.
Para quem está pensando em viajar, especialistas alertam sobre a importância do seguro-viagem, que é, inclusive, obrigatório em alguns destinos. “O seguro-viagem não é um ‘extra’, ou não deveria ser contratado apenas quando é exigida sua apresentação para entrar em um país. É um item indispensável para viajar tranquilo, principalmente com filhos. É melhor viajar tranquilo e protegido do que depois ter que acertar a conta de um exame, de um atendimento emergencial em um médico, em um dentista ou em um hospital”, alerta André Moreno, diretor regional SP centro norte da Lojacorr.
Há diversas questões que precisam ser consideradas quando o assunto é a proteção oferecida pelo seguro-viagem, como destino, capital segurado, se vai praticar algum tipo de esporte, entre outros.
“Mesmo que a obrigatoriedade de viajar com um seguro não esteja presente em muitos países, os viajantes precisam considerar a contratação de uma apólice completa e compatível com seu destino, com atenção para aspectos que garantam cobertura e atendimentos adequados, de acordo com a dinâmica de cada localidade”, diz Anna Angotti, gerente de seguros de vida individual e de viagem da Omint Seguros.
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Aumento da demanda
André Costa, diretor executivo da Touareg Corretora de Seguros, comenta que o período de férias costuma ter uma procura maior por seguro-viagem. “Esse interesse tem aumentado nos últimos anos por causa de fatores como maior nível de conscientização dos brasileiros sobre a importância dessas proteções e, também, pela exigência imposta por alguns países aos viajantes para apresentarem apólices com esse tipo de cobertura, logo que passam pela alfândega ou pelo serviço de imigração”, diz Costa. “Além disso, eventos esportivos como as Olimpíadas, sem dúvida, elevam ainda mais essa demanda”, complementa o executivo.
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De acordo com ele, as coberturas mais buscadas são:
- despesas médicas hospitalares e odontológicas;
- assistência e despesas jurídicas;
- despesas farmacêuticas;
- danos, localização, extravio e encaminhamento de bagagens; e
- seguro para morte acidental.
Além de cobertura médica, o executivo considera que é fundamental incluir no seguro-viagem outros itens como:
- remarcação de passagens;
- pagamento de fianças;
- cobertura de acompanhamento de menor;
- hospedagem para acompanhante em caso de hospitalização prolongada; e
- assistência funeral.
“É importante, também, verificar se o plano contratado oferece proteção específica para acidentes resultantes da prática de esportes radicais e se inclui cobertura para doenças como a Covid-19. Alguns seguros têm removido esses itens da cobertura, que podem ser essenciais para quem viaja para esquiar ou para quem se preocupa com uma possível nova ameaça da doença”, alerta o especialista.
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Claudia Brito, diretora comercial e marketing da Coris, destaca que muitas pessoas associam o seguro viagem ao seguro saúde, mas ele é muito mais abrangente.” O seguro-viagem está com o segurado durante toda a viagem para sanar grande parte dos contratempos, como uma mala extraviada, um voo atrasado ou mesmo cancelado. O que poucas pessoas sabem é que existe uma cobertura até mesmo com um visto negado na entrada do país”, elenca.
Ela lembra que, como o custo médico no exterior é muito mais elevado do que no Brasil e ainda existe o custo da moeda, o seguro viagem tende a ser mais usado em destinos internacionais, mas existem também opções para viagens nacionais, que hoje tem sido muito mais procurada do que antes pois a maioria dos planos de saúde atendem somente na região de moradia. “Além da parte médica, temos coberturas adicionais como remoção médica, extravio de bagagem, danos a mala, dentre outros – sendo detalhes que podem estragar uma viagem mas que o seguro garantirá uma cobertura”, diz.
Dicas para escolher o seguro viagem
Claudia elenca algumas dicas para escolher o melhor seguro-viagem:
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- Verifique o tipo de viagem. Se for para esporte, não deixe de contratar um seguro que tenha essa cobertura; muitas apólices encaixam ‘andar de bicicleta’ como esporte;
- Caso seja gestante, verifique se a apólice tem cobertura para urgência e emergência relacionadas a gestação;
- Compre seguro por segurança e garantia que terá um bom atendimento, que esse atendimento com a plataforma, será em português, que você terá a tranquilidade de chamar qualquer dia e hora e principalmente da idoneidade e também, no tempo da empresa de seguro.
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