Facebook Inc. muda nome para Meta e quer ser vista além das redes sociais

Mudança reflete as ambições da companhia para além das mídias sociais com o "metaverso", afirmou Mark Zuckerberg durante apresentação

Dhiego Maia

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GONÇALVES (MG) — A Facebook Inc., dona do Facebook, WhatsApp e do Instagram, anunciou nesta quinta-feira (28) que passará a se chamar Meta. O nome das redes sociais não será alterado.

A divulgação do novo reposicionamento de marca, que já era previsto desde meados deste mês, ocorreu na conferência de realidade aumentada e virtual do Facebook Connect.

Segundo Mark Zuckerberg, fundador e presidente da companhia, o novo nome reflete as ambições do grupo para além das mídias sociais com o “metaverso”, um termo de ficção científica que o Facebook absorveu para descrever sua visão de trabalhar e jogar em um mundo virtual.

“Hoje somos vistos como uma empresa de mídia social, mas em nosso DNA somos uma empresa que constrói tecnologia para conectar pessoas, e o metaverso é a próxima fronteira, assim como a rede social foi quando começamos”, disse Zuckerberg em apresentação no evento de tecnologia.

A empresa também afirmou que mudará seu ticker de ações na Nasdaq de FB para MVRS, a partir de 1º de dezembro. A novidade agradou o mercado, e as ações da empresa subiram mais de 3% nesta quinta.

Em entrevista ao The Verge, em julho deste ano, Zuckerberg disse que o metaverso seria um grande foco para a empresa e que o movimento seria parte do próximo capítulo de como a internet evoluiria após a internet móvel. “Acho que vai ser o próximo grande capítulo para nossa empresa também, realmente dobrando para baixo nesta área.”

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O Facebook não é a primeira grande empresa de tecnologia a mudar de nome em meio a novos projetos. O Google, por exemplo, se reorganizou dentro de uma holding chamada Alphabet, em 2015, sinalizando que não seria apenas uma ferramenta de busca, mas um conglomerado com empresas trabalhando em diferentes projetos de tecnologia, como os de carros autônomos, por exemplo.

O reposicionamento de marca colocará o Facebook como uma das diversas marcas do grupo, que conta ainda com produtos como Instagram, WhatsApp e Oculus, esta última de headsets, jogos e equipamentos para VR (realidade virtual).

A mudança ocorre em um período em que a companhia enfrenta diversos revezes, como investigações por autoridades antitruste nos Estados Unidos e problemas que levaram a um apagão global da rede recentemente.

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Dhiego Maia

Subeditor de Finanças do InfoMoney. Escreve e edita matérias sobre carreira, economia, empreendedorismo, inovação, investimentos, negócios, startups e tecnologia.