EUA registram 1 milhão de casos de Covid em um único dia; ômicron é causa

Número é praticamente o dobro do recorde anteriormente contabilizado no país (590 mil casos diários há apenas quatro dias)

Agência Brasil

Profissional de saúde na pandemia (Foto: Rodrigo Paiva/Getty Images)
Profissional de saúde na pandemia (Foto: Rodrigo Paiva/Getty Images)

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Os Estados Unidos registraram, nesta segunda-feira (3), 1 milhão de novos casos de Covid-19 — um recorde mundial e a primeira vez que um país atinge a marca em um único dia, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

O monitoramento da instituição localizou1,06 milhão de norte-americanos com diagnósticos confirmados para o coronavírus SARS-Cov-2. O numero supera, com folga, o recorde anterior de casos no país: 590 mil infecções diárias contabilizadas há apenas quatro dias.

A explosão de contaminações é, segundo as autoridades de saúde, causada pela disseminação da ômicron, nova variante do coronavírus que vem mostrando ser mais transmissível em diferentes países.

Neste domingo (2), Anthony Fauci, principal conselheiro da Casa Branca para questões relacionadas à gestão da saúde, disse que o número de casos de Covid-19 no país segue uma curva “quase vertical”.

Casos diários

A variante ômicron, detectada pela primeira vez na África do Sul em 24 de novembro, é o “motor” mundial da nova onda de infecções devido à maior transmissibilidade.

Números recentes demonstram velocidade avassaladora de propagação da nova cepa. Na semana passada, a contaminação pelo vírus da Covid-19 ultrapassou, pela primeira vez, o número simbólico de 1 milhão de casos em nível mundial.

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Na semana entre 23 e 29 de dezembro foram detectados 7,3 milhões de novos casos da doença, o que dá uma média de 1,045 milhão de infecções por dia.

Os números já eram significativamente superiores ao recorde estabelecido na onda anterior, quando foi registrada média de 817 mil casos diários na semana entre 23 e 29 de abril de 2021.

A onda atual, no entanto, não parece estar associada a um aumento de mortes, o que pode estar relacionado com elevadas taxas de vacinação verificadas em muitos países afetados pela ômicron.

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As mortes diárias, em nível mundial variaram na semana passada entre 4 mil e 8 mil, sendo que a curva desse indicador se mantém estável desde o início de outubro.

No auge da pandemia, os piores números de óbitos foram verificados na semana entre 20 e 26 de janeiro de 2021, com média de 14.800 mortes diárias.