Estudo mostra cursos com diploma que têm mais desempregados; confira o ranking

Cursos como história, relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem e química concentram o maior número de desempregados; e medicina, farmácia e odontologia, os mais empregados

Gilmara Santos

Universidade federal (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Universidade federal (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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Cursar uma universidade em 2024 era o sonho de 80% dos estudantes que responderam pesquisa realizada no fim do ano passado pelo Instituto Semesp e pela Worklaove, plataforma de orientação e desenvolvimento de carreiras. Ao mesmo tempo que os jovens querem ingressar em um curso superior, a realidade para quem já concluiu a graduação se mostra cada vez mais desafiadora.

Estudo realizado pelo Instituto Semesp mostra que 1 a cada 3 está alunos que se formaram em cursos como história, relações internacionais, serviço social, radiologia, enfermagem, química e nutrição está desempregado no Brasil.

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Além disso, o estudo mostra que os profissionais com graduação e que trabalham na área de formação recebem cerca 27,5% a mais que aqueles que atuam fora da área.

Metade dos egressos que exercem atividade remunerada recebem, conforme o levantamento, entre R$ 3.000 e R$ 10 mil mensais. O valor médio da renda mensal bruta desses egressos ficou em R$ 4.640.

A pesquisa foi realizada entre agosto e setembro deste ano e considerou as respostas de 5.681 egressos do ensino superior, tanto da rede pública quanto da privada, em todos os estados do país.

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Por meio da sua assessoria de imprensa, a ESPM informa que o índice de empregabilidade dos alunos de seu curso de Relações Internacionais é de 84%, considerando os formandos do segundo semestre de 2023. Esse percentual, apurado dois meses após a formatura pela Diretoria de Inovação da ESPM, inclui todos os recém-formados do respectivo semestre. E cita, por exemplo, que curso de Relações Internacionais forma profissionais capazes de lidar com mercados complexos, organizações civis, governos, empresas multinacionais e instituições internacionais.

“As oportunidades são amplas e abrangem diversas frentes, permitindo que os profissionais apliquem seus conhecimentos em cultura, história, política, economia e sociedade em nível mundial adquiridos no curso”, diz Alexandre Uehara, coordenador do curso de RI da ESPM.

Confira os rankings:

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Cursos com mais desempregados

Curso% egressos que não exercem
atividade remunerada
História31,6%
Relações internacionais 29,4%
Serviço social 28,6%
Radiologia 27,8%
Enfermagem 24,5%
Química 22,2%
Nutrição 22,0%
Logística 18,9%
Agronomia 18,2%
Estética e cosmética 17,5%
Instituto Semesp

Cursos com maior empregabilidade

Curso% egressos que trabalham na
área de formação
Medicina 92,0%
Farmácia 80,4%
Odontologia 78,8%
Gestão da tecnologia da informação 78,4%
Ciência da computação 76,7%
Medicina veterinária 76,6%
Design 75,0%
Relações públicas 75,0%
Arquitetura e urbanismo 74,6%
Publicidade e propaganda 73,5%
Instituto Semesp

Fora da área

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Além das áreas com maior e menor empregabilidade, o levantamentou traz ainda uma análise sobre o porcentagem de alunos que estão empregados, mas trabalhando em uma área que não é a de formação.

Curso% egressos que trabalham fora da
área de formação
Engenharia química 55,2%
Relações internacionais 52,9%
Radiologia 44,4%
Engenharia de produção 42,4%
Processos gerenciais 41,2%
Gestão de pessoas/RH 40,5%
Jornalismo 40,4%
Biologia 40,0%
Química 38,9%
História 36,8%
Instituto Semesp

Gilmara Santos

Jornalista especializada em economia e negócios. Foi editora de legislação da Gazeta Mercantil e de Economia do Diário do Grande ABC