Estrangeiros vacinados contra a Covid-19 poderão entrar nos EUA a partir de 8 de novembro

Novas regras de entrada exigem que os viajantes estejam completamente imunizados com as vacinas aprovadas no país ou pela OMS

Dhiego Maia

Bandeira dos EUA (Foto: Unsplash)
Bandeira dos EUA (Foto: Unsplash)

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GONÇALVES (MG) – O governo de Joe Biden anunciou, nesta sexta-feira (15), que os estrangeiros completamente vacinados contra a Covid-19 poderão entrar nos Estados Unidos a partir de 8 de novembro.

A medida inclui todos os países, caso do Brasil, e derruba as restrições que vigoram hoje e impedem adultos de outras nacionalidades de adentrarem o país.

Entre as novas flexibilizações, os estrangeiros não precisarão mais se submeter a quarentenas obrigatórias a partir de 8 de novembro, segundo informou a Casa Branca.

As novas regras exigem que o viajante apresente comprovante de estar vacinado com uma das vacinas aprovadas nos Estados Unidos ou as autorizadas para uso emergencial pela Organização Mundial da Saúde (OMS) antes do embarque.

O tipo de vacina aceita era a grande preocupação dos brasileiros antes do anúncio de reabertura das fronteiras porque os Estados Unidos não aceitavam até então a Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o instituto Butantan, e nem a AstraZeneca, criada por cientistas da Universidade de Oxford e fabricada nacionalmente em parceria com a Fiocruz.

Agora, o CDC (espécie de Anvisa americana) deixou claro que serão aceitas as pessoas imunizadas com as vacinas autorizadas pelo país —Pfizer e Moderna; além da dose única da Janssen.

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No caso das três substâncias, os viajantes terão de esperar duas semanas após a segunda dose ou dose única para o embarque, prazo em que os estudos científicos consideram que a imunização começa a valer.

E também quem completou o ciclo vacinal com AstraZeneca, SinoPharm ou Coronavac porque estes imunizantes, pelas novas regras do país, foram autorizados pela OMS.

Para acessar os EUA, os viajantes também terão de apresentar um teste negativo de Covid-19 realizado em até três dias antes do embarque.

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Ainda não se sabe quando as entrevistas de solicitação de vistos serão retomadas na Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, e nos consulados do país localizados em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.

Bolso apertado

Reportagem do InfoMoney mostrou que os brasileiros com planos de viagem para os Estados Unidos terão de fazer malabarismos financeiros, como encurtar o tempo de permanência, por causa do câmbio desfavorável.

O dólar comercial vem fechando bem acima dos R$ 5. Só para comparação: em 11 de março de 2020, dia em que a Covid-19 ganhou status de pandemia, a moeda americana era negociada a R$ 4,81.

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Dhiego Maia

Subeditor de Finanças do InfoMoney. Escreve e edita matérias sobre carreira, economia, empreendedorismo, inovação, investimentos, negócios, startups e tecnologia.