Do sorvete ao carro: existe uma regra para pagar compras com moedas (e o BC explica)

Banco Central explica qual é o limite para os consumidores brasileiros realizarem pagamentos com moedas no país

Jamille Niero

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É comum usarmos moedas para pagar compras mais baratas, como balas ou sorvetes. Contudo, um caso curioso ocorrido no mês passado, de um consumidor que pagou R$ 17 mil em moedas a uma concessionária em Santa Catarina para adquirir um veículo, suscitou a questão: existe um limite para pagamentos em moedas?

A resposta é sim. De acordo com o Banco Central do Brasil, que explicou a regra em vídeo publicado recentemente no Instagram, o limite para pagamentos em “moedas metálicas” é R$ 191. Ou seja, acima desse valor, os comerciantes e empresas em geral podem até aceitar, mas não são obrigados a receber o dinheiro nesse formato.

Mas por que R$ 191? Segundo o Banco Central, há uma regra que define que ninguém é obrigado a aceitar moedas metálicas que ultrapassem em 100 vezes o valor de face de cada moeda como pagamento. O montante limite é a soma da regra aplicada a todas as moedas em circulação no país – que vão de R$ 1 a R$ 0,01.

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No vídeo, a instituição ressalta que sim, ainda existem moedas de R$ 0,01 em circulação, apesar de não serem mais fabricadas devido ao alto custo. Além disso, o Banco Central incentiva que a população coloque em circulação as moedinhas “esquecidas” ou “guardadas” em cofrinhos e “debaixo do colchão” para ajudar a movimentar a economia, trocando-as por notas ou depositando-as diretamente na conta bancária. Aliás, informa ainda o vídeo, os bancos não podem se negar a depositar o seu dinheiro – mesmo em moedinhas.

Confira o vídeo completo:

Jamille Niero

Jornalista especializada no mercado de seguros, previdência complementar, capitalização e saúde suplementar, com passagem por mídia segmentada e comunicação corporativa