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A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) prorrogou, até o dia 18 de fevereiro, a suspensão das operações nos portos brasileiros.
A decisão foi anunciada no dia 31 com o objetivo de “analisar a evolução do quadro epidemiológico do país e de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada”.
Estados e municípios que recebem as embarcações devem estar de acordo com o retorno das operações, atendendo trâmites e exigências dos protocolos de segurança estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Entre as obrigações está a de os cruzeiros exigirem, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis mais altos de vacinação e testes negativos para Covid-19 individuais. Os protocolos preveem também testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios.
“Quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção com procedimentos de resposta rápida, projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, bem como as comunidades que os navios visitam”, informou, por nota, a Clia Brasil.
Segundo a entidade, com o monitoramento dentro dos cruzeiros e o relato de casos diretamente a órgãos governamentais, “a incidência de doenças graves é dramaticamente menor do que em terra, e as hospitalizações têm sido raras”.
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De acordo com a Clia, do total de 130 mil passageiros transportados, entre 5 de novembro e 3 de janeiro de 2021, cerca de 1.100 tiveram casos confirmados de Covid-19, o que representa menos de 1% do total das pessoas atendidas, entre hóspedes e tripulantes.