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O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, disse nesta terça-feira, 19, que há uma “boa tendência” para o acionamento da bandeira tarifária verde no mês de dezembro, com melhora nas condições hidrológicas e redução do preço de energia.
Os fatores que acionaram a bandeira vermelha patamar 2 em outubro foram: risco hidrológico (GSF) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) – valor calculado para a energia a ser produzida em determinado período. Foi um relaxamento nesses dois indicadores que possibilitou o acionamento da bandeira amarela no mês de novembro.
“Temos alguns sinais, uma maior elevação de chuva, o PLD reduziu o preço. Então, esses indicativos, nos dão uma boa tendência. O resto é torcida. Eu estou torcendo para que a bandeira seja verde e que ela fique verde durante muito tempo”, disse, em conversa com jornalistas na sede da Aneel. “Tem que esperar chegar o fim de novembro (para a definição).”
O Broadcast Energia (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostrou que os contratos de energia para dezembro apresentaram queda de 16,53%, conforme relatórios da plataforma BBCE.
O retorno da bandeira tarifária verde em dezembro deste ano está sendo projetado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) desde o início do mês.
O que significa cada cor de bandeira e quanto custa?
Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,07877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.