Conta de luz cai ‘18% mês que vem, sem canetada’, diz Guedes; especialistas rebatem projeção

Guedes se refere ao fim da bandeira escassez hídrica, que deixará de vigorar no dia 16

Estadão Conteúdo

Ilustração mostra oscilação no preço da energia elétrica
Ilustração mostra oscilação no preço da energia elétrica

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a conta de luz do brasileiro cairá “18% mês que vem, sem canetada”.

Guedes se referiu ao fim da bandeira escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e à adoção da bandeira verde na conta de luz a partir do dia 16, uma antecipação, portanto, em relação ao prazo esperado para troca da bandeira, que seria o final do mês.

Apesar de ser uma decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a nova bandeira foi anunciada nesta quarta-feira (6) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

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Apesar de, nas contas do governo, a conta de luz passar a ter redução de cerca de 20% com a medida, especialistas ouvidos pela reportagem alertaram que a queda vai ser diluída com os reajustes tarifários das distribuidoras, que serão estabelecidos ao longo deste ano.

A PSR, maior consultoria de energia elétrica do país, estima que, em média, esses reajustes serão de 15%. Computados os aumentos tarifários em 2022, a redução média na conta de luz do consumidor residencial deve ser de 6,5%.

Nesta quinta-feira (7), em evento do Banco do Brasil, o ministro citou ainda o processo de desestatização da Eletrobras e disse que mobilizará mais de R$ 100 bilhões. “Estamos dando passos decisivos para atrair recursos”, completou.

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