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SÃO PAULO — O resultado do leilão do 5G, na semana passada, foi positivo para todos os envolvidos, segundo o CEO da TIM (TIMS3), Pietro Labriola. A operadora conseguiu levar o lote B3, um dos lotes da faixa principal do certame, por R$ 351 milhões.
“Acho que o leilão foi um sucesso para todos. Para o governo, porque conseguiu um recurso importante; para a sociedade e economia, porque todas as operadoras têm que construir rapidamente uma rede, isso faz parte do compromisso do leilão; e vai manter um nível de competição ainda maior. Acho que conseguimos com este leilão o correto ganha-ganha de todos os envolvidos”, disse o executivo, em live do InfoMoney nesta segunda-feira (8).
A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do terceiro trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.
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Labriola citou que o Brasil é um país de dimensão continental e que, portanto, faz sentido que as três maiores operadoras tenham obtido êxito na faixa principal do certame: “demanda investimento de quem tem receita em escala”. E, por esse motivo, ele também acredita que os players menores também fizeram certo em focar em regiões específicas do país.
O CEO da TIM falou sobre as vantagens que o 5G vai trazer para os consumidores, que vão muito além de uma velocidade mais rápida de internet. “Não é que você vai ver as coisas mais rapidamente no seu Netflix, por exemplo. O 5G é mais que isso. As operadoras vão construir uma plataforma de 5G e outras empresas da cadeia vão usar essa plataforma para oferecer seus serviços. Quando só tinha 3G, por exemplo, não era possível ver vídeos em streaming como vemos hoje”, disse.
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Sobre a compra da Oi Móvel pelas três teles, TIM, Vivo e Claro, Labriola falou que está otimista com a aprovação da operação pelo Cade, órgão que regula a competição nos setores, uma vez que o negócio foi motivado pela necessidade de a Oi se desfazer de ativos para saldar sua dívida.
“O tempo a mais que foi solicitado pelo Cade, de 90 dias, é uma questão técnica. É uma operação grande e o Cade não pode pedir uma semana, duas semanas, um mês. Se ele precisar de um tempo a mais para avaliar, o tempo adicional padrão é de 90 dias”, afirmou o CEO da TIM.
O executivo falou ainda sobre as parcerias, como a que a empresa fez recentemente com o banco C6. Segundo ele, outras três parcerias do tipo devem ser anunciadas pelo grupo até o fim do ano, sendo uma na área de telemedicina e outra na área de educação online.
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“Assumi uma meta de firmar 10 parcerias da TIM com outras empresas. Mas parcerias que vão garantir um crescimento de valor para a empresa entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões”, destacou. Ele falou ainda sobre o crescimento que a TIM teve no pós-pago, especialmente com a conta Controle, e sobre os investimentos previstos. Assista à live completa acima, ou clique aqui.
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