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Depois de anos estacionada em níveis baixos, a taxa básica de juros passou a crescer consecutivamente no Brasil. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa Selic subiu 1,5 ponto percentual e estacionou em 10,75%. O aumento desenfreado abre uma oportunidade para que os modelos de consórcio ganhem mais espaço na preferência dos consumidores.
Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios apontam que houve um crescimento de 14,4% na adesão aos consórcios entre os meses de janeiro e novembro de 2021 ante o mesmo período do ano anterior. No intervalo de uma década, o crescimento já fica próximo de 40%.
A lógica é simples: quanto maior a taxa de juros, mais cara será a compra de um imóvel, de um carro ou de qualquer outro bem mediante um plano de financiamento. No consórcio, a história é diferente, já que não há a cobrança de juros.
Não existe uma maneira melhor do que a outra para comprar algo. A melhor modalidade de pagamento escolhida é aquela que melhor se encaixa às necessidades do consumidor. O financiamento pode ser uma boa opção para uns, enquanto o consórcio talvez seja mais econômico para outros.
O que pode ser analisado, entretanto, é o contexto macroeconômico atual e as perspectivas econômicas a longo prazo – principalmente, se o comprador estiver interessado na compra de um bem com valor elevado, o que vai exigir um comprometimento de sua renda por centenas de meses.
Afinal, consórcio ou financiamento?
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Antes de explorar as diferenças entre os dois modelos para o consumidor, é válido explicar o que é um consórcio e como ele funciona na prática.
Enquanto o financiamento funciona como um parcelamento de uma compra acrescido de uma taxa de juros, que pode fazer com que o preço de um bem possa até triplicar de valor, dependendo do prazo de financiamento escolhido, o consórcio opera de forma alternativa e é indicado para quem não tem tanta pressa de usufruir do que está comprando.
Outra diferença entre os dois modelos é o pagamento de uma entrada. Enquanto os financiamentos exigem, na maior parte das vezes, que o consumidor disponha de, pelo menos, 20% do valor do bem para pagamento no ato da compra, o consórcio não faz qualquer exigência nesse sentido, tornando-se uma opção mais acessível.
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Para que o consórcio funcione, uma administradora reúne consumidores interessados em comprar bens semelhantes e coleta parcelas mensais de pagamento de cada um desses consumidores. Esse valor é somado para pagar todos os bens que estão sendo comprados.
A cada mês, essa administradora realiza um sorteio que determina quais consorciados irão receber os bens. Ou seja, é possível que, com apenas o pagamento de uma única parcela, o consumidor já tenha a sorte de receber o bem e poderá usufruir deste enquanto paga o restante das parcelas ao longo dos meses.
Se não for sorteado, o cliente poderá realizar um lance, em que determina o valor que gostaria de pagar diretamente e que será abatido do valor final do imóvel, quando receber a carta de crédito. O maior lance entre todos os consorciados é o escolhido pela administradora para que um segundo bem seja liberado naquele mesmo mês.
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Tanto o consórcio de imóveis, quanto o consórcio de carro se tornam, assim, uma opção mais interessante para consumidores que não têm tanta pressa para receber um bem e, por essa paciência, são recompensados com um valor menor, que será pago até a quitação do bem. Em vez dos juros, há somente a taxa administrativa.
Outra vantagem é a flexibilidade. Enquanto sair de um financiamento pode ser complicado e burocrático.
A necessidade de uma boa administradora
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Assim como é preciso escolher o melhor banco possível para realizar um financiamento, a escolha correta da administradora de um consórcio é essencial para que tudo saia como planejado. Afinal, é o seu dinheiro que será administrado por essa empresa durante um longo período.
Especializada em consórcios e no mercado desde 1988, a Embracon se tornou referência em soluções voltadas para o mercado de automóveis, motocicletas e imóveis. Mais recentemente, a empresa estreou no consórcio de veículos pesados, categoria que inclui máquinas agrícolas, caminhões, vans, ônibus e apoia a renovação de frota.
A operação que começou em São Paulo foi expandida ao longo dos últimos anos para o interior paulista, como Ribeirão Preto e Jundiaí, e para as regiões Sul e Nordeste. Com 600 parceiros comerciais e 90 filiais espalhadas pelo Brasil, a companhia emprega cerca de 3 mil colaboradores.
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Em pouco mais de três décadas de trabalho, a companhia, criada em São Paulo por Guido Savian e Juarez Silva, já entregou mais de 500 mil bens. E a meta é ampliar as entregas nos próximos anos, sobretudo, com o crescimento dos consórcios.