Brasileiros têm quase R$ 8 bilhões esquecidos em bancos; veja como consultar valores

Em janeiro, 40,6 milhões de CPFs tinham R$ 6,4 bilhões a receber e 3,1 milhões de CNPJs, R$ 1,57 bilhão

Equipe InfoMoney

(Getty Images)
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Ao menos R$ 7,97 bilhões estão esquecidos em contas bancárias, consórcios ou outras instituições por mais de 43,7 milhões de brasileiros, entre pessoas físicas e jurídicas, segundo informou o Banco Central do Brasil na última semana. O recorte é de janeiro de 2024.

As quantias estão disponíveis no Sistema de Valores a Receber (SVR), uma plataforma criada em janeiro de 2022 pelo Banco Central que permite aos cidadãos e empresas verificarem se possuem dinheiro esquecido em bancos e outras instituições fiscalizadas pela autoridade monetária. Desde a criação do SVR, mais de R$ 5,9 bilhões já foram resgatados.

Em janeiro deste ano, 40,6 milhões de CPFs tinham R$ 6,4 bilhões a receber e 3,1 milhões de CNPJs, R$ 1,57 bilhão, segundo o BC.

Mais da metade dos resgates, ou 63,47%, são de até R$ 10. As outras faixas se dividem em:

Como fazer a consulta?

Para fazer a consulta, que é 100% gratuita, é necessário acessar o site oficial do Sistema de Valores a Receber (SVR),: https://valoresareceber.bcb.gov.br/publico

Não precisa fazer login. Basta informar o CPF e a data de nascimento ou o CNPJ e a data de abertura da empresa. Também é possível consultar valores de pessoa falecida, informando o CPF e data de nascimento dela.

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Se encontrar valores a receber, basta acessar o sistema pelo site do Banco Central em valoresareceber.bcb.gov.br, na opção “Acesse o Sistema de Valores a Receber”.

No Sistema de Valores a Receber (SVR), é possível verificar quanto de dinheiro há a receber, a origem do valor, a instituição que deve devolvê-lo, dados de contato e outras informações adicionais, quando for o caso.

Existem duas formas para receber o valor informado no SVR:

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  1. Entrar em contato com a instituição responsável pelo valor e solicitar o recebimento;
  2. Fazer a solicitação dentro do sistema. Para isso, é necessário que a instituição tenha aderido a um Termo do Banco Central e que o solicitante possua chave Pix (que não pode ser a aleatória).