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Os consumidores iniciarão o ano com um alívio na conta de luz. Mais de 78 milhões de brasileiros que utilizam energia elétrica serão beneficiados em janeiro de 2025 pelo ‘bônus Itaipu’, que se refere à distribuição do saldo positivo da hidrelétrica para o ano de 2023.
De acordo com a medida aprovada em novembro pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e anunciada pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o “bônus de Itaipu” distribuirá cerca de R$ 1,3 bilhão aos consumidores. A redução na conta de luz pode chegar a R$ 49, mas a média do bônus deve ser de R$ 16,66.
O diretor financeiro executivo de Itaipu, André Pepitone, explicou que a distribuição do valor será feita para consumidores residenciais e rurais que tiveram consumo inferior a 350 quilowatts-hora (kWh) em 2023. Esse grupo representa 97% desses clientes.
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Em média, o consumidor padrão brasileiro consome 120 kWh por mês, o que significa que esse consumidor receberá um bônus de R$ 16,66 em janeiro de 2025 para abater de sua conta de luz.
O cálculo do R$ 1,3 bilhão disponível como crédito para os consumidores considera três valores principais:
- O saldo positivo da Conta Itaipu de 2023, que é de R$ 399 milhões;
- R$ 842 milhões referentes aos saldos positivos da Conta Itaipu nos anos de 2020 e 2021, que foram destinados às empresas do setor elétrico para mitigar os efeitos da Covid e da crise hídrica, e que foram devolvidos à conta no final de 2023;
- R$ 65 milhões de rendimento financeiro proveniente da aplicação bancária dos R$ 842 milhões, até setembro de 2024
Bandeira verde
Outro alívio para os consumidores de energia elétrica será a bandeira tarifária verde. Isso significa que não haverá custo extra nas contas de energia.
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A bandeira tarifária permaneceu verde de abril de 2022 até julho de 2024. Ela voltou em dezembro de 2024 e será mantida em janeiro de 2025 devido às condições favoráveis de geração de energia no país. Com a chegada do período chuvoso, os níveis dos reservatórios melhoram e a geração das usinas hidrelétricas aumenta, o que reduz a necessidade de acionar usinas termelétricas, que geram energia a um custo mais elevado.