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O Banco Central revelou, nesta quarta-feira (4), o maior valor de um Pix já feito no Brasil: R$ 1,2 bilhão. O montante foi transferido em uma única transação.
Segundo a autoridade monetária, a transferência bilionária ocorreu em dezembro de 2022. O dado consta no “Relatório de Gestão do Pix”, que foi divulgado hoje e contém informações sobre a ferramenta entre 2020 e 2022.
Não foi divulgado se o Pix bilionário foi realizado por uma pessoa física ou jurídica. O sistema de transações instantâneas do BC ganhou forte adesão e contava conta com 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas ativas até dezembro de 2022.
De acordo com o relatório do BC, foram feitas 2,9 bilhões de transações em dezembro de 2022, aumento de 107% contra o mesmo mês em 2021. Na comparação com dezembro de 2020, segundo mês de operação do Pix, a alta sobe para 1.900%.
Em relação ao volume financeiro transacionado, a alta foi de 67% para R$ 1,2 trilhão em 2022 na mesma base de comparação. Olhando para 2020, também considerando dezembro, a alta foi de 914%.
Na avaliação do BC, os resultados consolidam o “Pix como uma política pública de sucesso.”
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O relatório traz dados de uma pesquisa independente de 2022, da consultoria ACI Worldwide, que mostra que, em 2021, o Pix gerou uma economia de custos estimada em US$ 5,7 bilhões para empresas e consumidores, o que ajudou a gerar uma produção econômica adicional de US$ 5,5 bilhões, representando 0,34% do PIB brasileiro.
Raio-x das transações
Considerando todas as transações desde o lançamento do Pix até dezembro de 2022, quase 61% delas foram inferiores a R$100. Quando consideradas transações cujos pagadores são apenas pessoas físicas, 93,1% dessas ordens são abaixo de R$200,00.
O valor médio de transações entre pessoas físcias é de R$ 257, segundo os dados de dezembro do ano passado.
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Segundo o relatório, os dados mostram que o Pix tem sido utilizado principalmente para transferências de valores mais baixos.
Por outro lado, no recorte de transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, ainda há certa concentração na faixa até R$500, porém já se nota uma contribuição maior de transações de valor mais elevado: 18,6% das transações têm valor a partir de R$2.000.