BC cita desafios tecnológicos em testes do Drex e seleciona 50 projetos para 2ª fase

O BC disse que decidiu não incluir na segunda fase do projeto piloto novos casos de negócio propostos por representantes do mercado

Paulo Barros Agências de notícias

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O Banco Central (BC) anunciou nesta quarta-feira (26) os resultados da primeira fase do Piloto Drex, que testa a implementação da moeda digital brasileira, e destacou que a iniciativa mostrou-se desafiadora do ponto de vista tecnológico, e vem demandando um acompanhamento mais intensivo do que o antecipado.

O BC diz que selecionou 50 projetos dos 101 recebidos para participar da segunda fase, que teve chamada encerrada em novembro de 2024, e que só avançará nas soluções que garantam privacidade, proteção de dados e segurança das transações.

A autarquia revisou diretrizes do projeto piloto em maio de 2024, quando apontou que as soluções tecnológicas de privacidade testadas até aquele estágio não apresentaram a maturidade necessária para garantir o atendimento de requisitos relacionados à privacidade dos cidadãos.

Nesta quinta, o BC disse que decidiu não incluir neste momento novos casos de negócio propostos por representantes do mercado na segunda fase do piloto.

“O piloto se mostrou desafiante do ponto de vista tecnológico, e vem demandando na segunda fase um acompanhamento mais intensivo do que o antecipado”, disse em nota.

“O BC entendeu ainda que as propostas apresentadas não apresentaram diferenciação suficiente em relação aos casos já em teste que justificasse a alocação de recursos necessária para seu acompanhamento.”

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Na nota, a autoridade monetária disse que o Drex é um projeto que deve aumentar a segurança e a eficiência do Sistema Financeiro Nacional, ressaltando que os passos seguintes de sua elaboração dependerão dos resultados da segunda fase.

(Com Reuters)

Paulo Barros

Jornalista pela Universidade da Amazônia, com especialização em Comunicação Digital pela ECA-USP. Tem trabalhos publicados em veículos brasileiros, como CNN Brasil, e internacionais, como CoinDesk. No InfoMoney, é editor com foco em investimentos e criptomoedas