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SÃO PAULO – Com o objetivo de atender às novas regras de seguros habitacionais, que entraram em vigor na quinta-feira (18), várias instituições financeiras firmaram parcerias para oferecer uma segunda opção de seguro ao mutuário que deseja financiar a compra da casa própria.
Este é o caso, por exemplo, do BB (Banco do Brasil) e do Bradesco. Segundo a assessoria de imprensa do BB, quem procurar o banco para um financiamento imobiliário poderá escolher entre as apólices da seguradora Companhia de Seguros Aliança do Brasil, pertencente ao conglomerado Banco do Brasil, ou o seguro habitacional da empresa Bradesco Auto/Re Cia de Seguros.
Da mesma forma, o Bradesco passará a disponibilizar a seus clientes, como alternativa à sua própria apólice, o seguro habitacional da Aliança do Brasil.
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Outros bancos
Já a CEF (Caixa Econômica Federal) passa a oferecer aos seus clientes, além dos serviços da Caixa Seguros, apólices da SulAmérica Seguros como uma segunda opção de seguro habitacional.
No caso do HSBC, a parceria firmada foi com a Allianz Seguros; e para o grupo Santander Brasil, que abrange os bancos Santander e Real, os clientes poderão optar entre as apólices do Santander Seguros e da Tokio Marine.
A pedido da InfoMoney, o Santander realizou três simulações de financiamentos e nos três casos as prestações de seguros mais baratas eram da seguradora do próprio grupo, conforme tabela a seguir:
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Para cliente de 30 anos | Para cliente de 40 anos | Para cliente de 60 anos | |
---|---|---|---|
Total do financiamento | R$ 64 mil | R$ 64 mil | R$ 54 mil |
Primeira prestação | R$ 729,34 | R$ 735,10 | R$ 726,37 |
Seguro, na primeira prestação, com Santander Seguradora | R$ 18,88 | R$ 24,64 | R$ 123,02 |
Seguro, na primeira prestação, com Tokio Marine Seguradora | R$ 22,51 | R$ 29,42 | R$ 135,97 |
Defesa do Consumidor
Na opinião do Ibedec (Instituto Brasileiro de Estudo e Defesa das Relações de Consumo) e da Abcom (Associação Brasileira dos Consumidores e Mutuários), as parcerias firmadas pelas instituições financeiras, em um curto espaço de tempo, farão com que os preços fiquem praticamente tabelados, frustrando a concorrência que se pretendia dar ao mercado de seguros habitacionais.
Além disso, as entidades pedem para que o consumidor fique atento à possibilidade de venda casada de seguros pessoais para “contar pontos” ou como condição para liberação de financiamento habitacional.
A prática, dizem, é ilegal, ferindo o Código de Defesa do Consumidor, sendo que quem se deparar com tal situação deve procurar o Procon ou até recorrer à Justiça, se necessário.
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