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O metro quadrado mais caro entre as cidades do Brasil fica em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, custando em média R$ 13,9 mil. Isso é o que mostra o balanço de dezembro dos preços médios de venda de imóveis residenciais feito pelo FipeZap.
Em segundo lugar vem outra cidade catarinense, Itapema, com R$ 13,7 mil; seguida por Vitória (ES) em R$ 12,2 mil; Itajaí (SC) com R$ 11,8 mil, e Florianópolis (SC) com R$ 11,7 mil. Só depois disso, em sexto lugar vem São Paulo, com preço médio de R$ 11,3 mil; Barueri (SP) com R$ 10,8 mil; Curitiba (PR) com R$ 10,7 mil, e o Rio de Janeiro (RJ) com média de R$ 10,2 mil.
Com esses números, a média do Índice FipeZap de Venda Residencial ficou em R$ 9,3 mil por metro quadrado em 2024, com uma valorização acumulada de 7,73%. Esta foi a maior variação anual desde 2013, quando os preços dos imóveis subiram, em média, 13,74%.
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O resultado superou a variação média dos preços da economia, dada pelo IGP-M/FGV (+6,54%), assim como da inflação ao consumidor (+4,64%), considerando os resultados do IPCA até novembro/2024 e o IPCA-15 de dezembro/2024.
Bairros valorizados
Quando o critério é por bairros com o metro quadrado mais valorizado, quem aparece no topo da lista são alguns bairros do Rio de Janeiro e de São Paulo. No Rio, por exemplo, o destaque ficou para o Leblon, com preço médio de R$ 24,119 mil por metro quadrado, uma variação positiva de 7% em 12 meses. Ipanema vem em seguida com R$ 22,49 mil (+5,4%), e a Lagoa com R$ 16,8 mil (+5,4%).
Já em São Paulo, o metro quadrado no bairro do Itaim Bibi ficou em torno de R$ 18,3 mil, alta de 7,4% em 12 meses, seguido por Pinheiros com R$ 17,8 mil (+9,6%); Jardins com R$ 16,1 mil (8,4%), e Moema com R$ 15,3 mil em média, alta de 6,4%.
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Maiores altas dos imóveis
Os imóveis com apenas um dormitório apresentaram o maior aumento relativo no ano, com variação acumulada de 8,71%. Na sequência, destacaram-se unidades com três dormitórios com aumento de 8,08%; dois dormitórios alta de 7,16%, e quatro ou mais dormitórios subiram 6,24%.
A pesquisa monitora os preços de imóveis residenciais em 56 cidades do país, com base nos anúncios de vendas nos classificados do Zap. Em termos de abrangência geográfica, a valorização imobiliária foi compartilhada por 55 das 56 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Venda Residencial, incluindo todas as 22 capitais.
Capitais
Em relação às 22 capitais monitoradas pelo FipeZap, a cidade de Vitória (ES) encerrou 2024 com o valor médio por metro quadrado mais elevado na amostra, em torno de R$ 12.287 por metro quadrado, sendo seguida por: Florianópolis (R$ 11.766/m²); São Paulo (R$ 11.374/m²); Curitiba (R$ 10.703/m²); Rio de Janeiro (R$ 10.289/m²); Belo Horizonte (R$ 9.365/m²); Brasília (R$ 9.325/m²); Maceió (R$ 9.173/m²); Recife (R$ 8.089/m²); Fortaleza (R$ 8.031/m²); Goiânia (R$ 7.929/m²); São Luís (R$ 7.440/m²); Belém (R$ 7.405/m²); Porto Alegre (R$ 7.111/m²); Manaus (R$ 7.061/m²); João Pessoa (R$ 6.890/m²); Salvador (R$ 6.766/m²); Cuiabá (R$ 6.099/m²); Campo Grande (R$ 5.769/m²); Teresina (R$ 5.628/m²); Natal (R$ 5.613/m²); e Aracaju (R$ 5.163/m²).
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As maiores variações positivas na análise em 12 meses ficou para Curitiba com 18%; Salvador (+16,38%); João Pessoa (+15,54%); Aracaju (+13,79%); Belo Horizonte (+12,53%); Vitória (+12,51%); Fortaleza (+11,49%); Goiânia (+11,49%); Maceió (+10,50%); Cuiabá (+10,31%); Belém (+9,90%); Florianópolis (+9,07%); São Luís (+8,73%); Natal (+8,51%); Manaus (+8,45%); Recife (+6,64%); São Paulo (+6,56%); Porto Alegre (+6,44%); Campo Grande (+4,08%); Brasília (+3,71%); Rio de Janeiro (+3,13%); e Teresina (+2,80%).