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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, nesta quinta-feira (17), o primeiro autoteste para Covid-19 do Brasil.
O produto, que obteve registro da agência, é o Novel Coronavírus Autoteste Antígeno, da empresa CPMH Comércio e Indústria de Produtos Médicos-Hospitalares e Odontológicos.
O kit foi aprovado, segundo técnicos da Anvisa, para uso com amostra de swab nasal não profunda e tem a capacidade de dar o resultado em cerca de 15 minutos.
Para conceder o registro, a Anvisa analisou uma série de requisitos técnicos, entre os quais estão a usabilidade e o gerenciamento de risco, que servem para adequar o produto para uso por pessoas leigas.
Segundo a avaliação da Anvisa, o produto atendeu aos critérios técnicos definidos e também teve o desempenho avaliado e aprovado pelo Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS).
A disponibilidade do produto no mercado, agora, depende da empresa detentora do registro.
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A avaliação do pedido de registro na Anvisa levou 16 dias, incluindo quatro dias utilizados pela empresa solicitante para atender exigências técnicas feitas pela Anvisa.
A resolução que autorizou o uso e a comercialização de autotestes para detecção de Covid-19 no país foi publicada em 28 de janeiro e regulamentou requisitos e procedimentos para a solicitação de registro e distribuição deste produto.
Funcionamento dos autotestes
O autoteste é o produto que permite que a população realize todas as etapas da testagem, desde a coleta da amostra até a interpretação do resultado, sem a necessidade de auxílio profissional.
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Segundo a Anvisa, Independentemente do resultado, é importante continuar a usar máscaras no rosto, se vacinar e manter o distanciamento físico, medidas que reduzem as chances de espalhamento do coronavírus.
O autoteste pode ser usado entre o 1º e o 7º dia do início dos sintomas como febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores de cabeça e no corpo.
Caso você não tenha sintomas, mas tiver tido contato com alguém que testou positivo, aguarde 5 dias antes de usar o autoteste, recomenda a Anvisa.
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“Somente os autotestes aprovados pela Anvisa podem ser comercializados no país seja em farmácias ou estabelecimentos de produtos médicos regularizados junto à vigilância sanitária. É proibida a venda de autotestes em sites que não pertençam a farmácias ou estabelecimentos de saúde autorizados e licenciados pelos órgãos de vigilância sanitária”, afirma a agência, em nota.
O autoteste não define um diagnóstico, o qual deve ser realizado por profissional de saúde.