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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) adiou, nesta quarta-feira (19), a liberação de uso dos autotestes para detectar infecção por Covid-19 no país.
A maioria da diretoria colegiada da agência (4 votos a 1) entendeu que o Ministério da Saúde, chefiado por Marcelo Queiroga, precisa criar um conjunto de regras para direcionar a notificação dos casos positivos a partir deste tipo de testagem, que pode ser feita em casa.
O Ministério da Saúde pediu à agência a liberação dos autotestes com o argumento de que o uso desses exames seria uma estratégia complementar ao plano de testagem adotado durante a pandemia. Essa medida permitiria a ampliação do número de testes.
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A oferta de mais exames permitiria, segundo a pasta, mais agilidade na identificação de casos de infecção pelo coronavírus e a adoção das providências recomendadas, especialmente o isolamento para combater a circulação do vírus.
A majoração dos testes também seria fundamental para evitar sobrecargas no sistema de saúde, que “já estão muito além de sua capacidade de atendimento”, disse a pasta da Saúde.
A diretora relatora, Cristiane Rose Jourdan Gomes, foi a única que aprovou a liberação do autoteste mesmo sem as normativas claras do Ministério da Saúde.
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“O uso dos autotestes pode representar uma estratégia de triagem, uma vez que poderia iniciar rapidamente os casos positivos e as ações necessárias para interrupção da cadeia de transmissão”, disse Gomes, em seu voto, complementando que os autotestes poderiam se juntar a outras estratégias preventivas contra o coronavírus, como o uso de máscara e o distanciamento social.
Os demais integrantes do colegiado entenderam que a pasta da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PL) precisa estruturar o mecanismo de autotestagem.
A Anvisa deu prazo de 15 dias para ter acesso a novas informações sobre os autotestes e, só depois disso, voltará a analisar o assunto.
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