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SÃO PAULO – O Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, foi lançado há cerca de um mês e vem ganhando tração. 93% das pessoas já ouviram falar do Pix, de acordo com uma pesquisa realizada pela Globo com 500 entrevistados entre 18 e 24 de novembro. Mais do que ouvir falar, 72% dos entrevistados afirmaram que sabem que é possível usar o Pix como meio de pagamento. Os entrevistados são de todas as classes e regiões do país.
O estudo mostra também que uma a cada duas pessoas tem interesse em usar o Pix. Na pesquisa, o Pix é mais associado às aquisições pela internet: 63% dos entrevistados entendem que o meio de pagamento é mais útil para compras online. Mas a intenção de uso vale tanto para as lojas virtuais (47%) quanto para as lojas físicas (44%). Isso “revela uma janela de oportunidade, principalmente para o varejo”, avalia a pesquisa.
Os usuários destacaram a praticidade e a rapidez não só das transferências, mas também da confirmação dos pagamentos. São menos informações necessárias para cada transação, e uma tela pré-confirmação aparece mostrando todos os dados da transação.
Outro dado que o estudo traz é o de lembrança de comunicação de marca sobre o Pix. Nesse quesito, os usuário precisavam apontar quais marcas ele se lembrava de ter visto anúncios sobre o Pix – e era permitido escolher mais de uma. O Bradesco ficou em primeiro lugar, seguido pelo Santander, mas acompanhados de muito perto pelo PicPay e Nubank.
Veja a tabela completa com as marcas mais lembradas:
Marca lembrada por citar o Pix em seus anúncios | Porcentagem de respostas |
1. Bradesco | 44% |
2. Santander | 42% |
3. PicPay | 41% |
4. Nubank | 40% |
5. Itaú | 39% |
6. Caixa | 36% |
7. Mercado Pago | 34% |
8. Banco do Brasil | 30% |
9. Banco Inter | 18% |
10. C6 bank | 11% |
11. Next | 9% |
12. Banco Pan | 7% |
13. Nenhuma | 4% |
O InfoMoney fez um guia sobre o Pix, que explica como o sistema funciona. Para tirar suas dúvidas, clique aqui.
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Outros meios de pagamento ainda são os preferidos
O InfoMoney fez uma reportagem que mostra que a chegada do Pix vai transformar o setor de meio de pagamentos e que as maquininhas de cartão, muito usada por lojistas, podem ficar para trás – bem como os cartões de débito.
Apesar de entrar na competição com as formas mais tradicionais de pagamento, o estudo avalia que o Pix não deve substituir essas modalidades, “mas sim representar um ativo importante para a carteira de soluções dos bancarizados, além de trazer comodidades no processo de checkout para os lojistas.”
O levantamento apontou que o cartão de crédito parcelado é o preferido para compras online (35%), enquanto o débito sai na frente em lojas físicas (31%). O Pix ainda tem um caminho pela frente. Um estudo apresentado durante uma coletiva do BC mostra que a expectativa é de que, até 2028, 20% das transações eletrônicas do país sejam feitas usando Pix.
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Balanço
De acordo com os dados do BC compilados até esta terça-feira (15), 115,6 milhões de chaves estão cadastradas no sistema. Desse total, 110,8 milhões pertencem às pessoas físicas.
Segundo o estudo, considerando as opções disponíveis no Pix, as chaves são o método mais utilizado para fazer transações (62%). Elas são seguidas pelo QR Code (40%) e pelo NFC (35%), ou pagamento por aproximação.
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