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SÃO PAULO – Ao se deparar com o desastroso IPO (Initial Public Offering), o jovem Mark Zuckerberg, de 28 anos, presidente do Facebook, não pode ter outra reação a não ser afirmar que é doloroso ver a queda dos papéis, segundo informações do jornal norte-americano The Wall Street Journal.
Desde sua estreia na bolsa Nasdaq dos Estados Unidos, as ações da maior rede social do mundo, com mais de 955 milhões de usuários ativos, caíram quase 50%. O empresário admitiu ao grupo que não é tarefa fácil acompanhar as notícias divulgadas acerca dos resultados da empresa nos negócios.
Com a queda de 6,3% na véspera, o Facebook ganhou o posto de 2º pior resultado após fim de período de lock-up – período em que os investidores que aderiram à oferta inicial não podem negociar seus papéis – entre companhias que abriram capital desde janeiro de 2011. Apenas a Zynga havia tido desempenho pior. Coincidentemente, as receitas da companhia estão umbilicalmente ligadas ao crescimento do Facebook, já que ela é especializada em jogos para redes sociais.
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Na própria sede da companhia, em Palo Alto, na Califórnia, o fundador da rede social sugeriu que os donos das ações mantenham a calma, uma vez que os investimentos realizados há pouco tempo terão grande impacto nos próximos doze meses.
A companhia foi criada em fevereiro de 2004, junto com os colegas de dormitório, Eduardo Saverin, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, todos estudantes da Universidade de Harvard. Depois de oito anos, o mercado se exaltava com a abertura de capital da companhia, que foi avaliada em US$ 100 milhões, mas desde então a companhia não vem mostrando bons surpresas para o mercado, que ainda desconfia do poder da empresa em gerar resultados.